Natália: mãe, professora, pós-graduada e deficiente auditiva

Aos 32 anos, Natália Cristina Oliveira dos Santos está radiante esperando a chegada de Alice, que deve dar o ar da graça no final de abril.

Moradora de Praia Grande, a professora de Língua Portuguesa já superou muitos desafios na vida, mas sabe que agora vai encarar o maior deles: ser mãe.

Se ela não contasse, eu nem perceberia o aparelho auditivo que ela usa nos dois ouvidos.

Por volta dos 5 anos, a mãe de Natália identificou que a filha estava com algum problema para escutar – como acontece com muita gente, de todas as idades, um dos primeiros sinais foi o volume altíssimo da televisão.

O diagnóstico médico que comprovou a deficiência auditiva cravou: ela teve uma inflamação no tímpano direito após contrair catapora e caxumba, o que levou à perda gradativa desse sentido.

Usou o primeiro aparelho aos 8 anos de idade, com acompanhamento de fonoaudióloga e psicóloga para melhorar sua fala e dicção – mas confessa que a aceitação não foi imediata. Também sofreu bullying por não ouvir, usar óculos e ser sempre a mais alta da turma.

“Hoje falo para meus alunos que estão nessa situação que mais vergonhoso do que usar aparelho é não ouvir. Mas eu mesma sentia vergonha e comecei a me apoiar na leitura labial”, conta Natália.

Natália decidiu que isso não ia abalar sua confiança. Aos 16 anos, arrumou o primeiro emprego, em uma loja de sapatos. Lá, arrancava elogios da chefia pela simpatia e por uma qualidade que falta no atendimento por aí: estava sempre disposta a ouvir as clientes.

Fez faculdade de Letras e pós-graduação em Psicopedagogia e, em 2007, começou a dar aulas na rede pública de ensino em São Vicente. Contou aos alunos que era deficiente em uma carta emocionante escrita em terceira pessoa.

“Escolhi ser professora porque tive exemplos bons e ruins na educação, professores que falaram pra mim ‘você é capaz!’ e me incentivaram a superar meus limites numa época em que não existia inclusão”.

Natália tem 40% de audição no ouvido esquerdo e não escuta nada no ouvido direito. Por isso, quando engravidou, ficou insegura quanto a não escutar os choros do bebê. O marido e ela decidiram procurar um aparelho mais moderno, que proporcionasse a melhor experiência pra ela no dia a dia, tanto na vida pessoal como profissional.

Além disso, os modelos anteriores causavam dores de cabeça intensas em Natália, que vivia dias de irritabilidade e desconforto.

Na Excellence Saúde Auditiva, clínica de referência em aparelhos auditivos em Santos, encontraram o que estavam buscando, com um atendimento personalizado que considerou todas as necessidades dela.

A indicação da fonoaudióloga Aline Faure Cabreira foi o aparelho de modelo BiCROS, modelo utilizado em pessoas que têm perda total da audição em uma das orelhas e algum grau de perda auditiva na outra.

O BiCROS consiste em um sistema composto por um microfone posicionado na orelha com perda total que transmite o som para a orelha melhor, favorecendo o entendimento de fala em ambientes ruidosos e melhorando a localização dos sons. 

Além disso, Natália conta que seu equilíbrio também melhorou, sintoma bastante relatado entre os deficientes auditivos.

O teste durou duas semanas e a diferença foi significativa em todos os aspectos.

“Já fiquei por algum tempo sem aparelho, mas acabei me afastando dos meus amigos. Só que eu não sou assim, a comunicação faz parte de mim. Sem o aparelho, me sinto desligada da tomada”, diz Natália.

Agora, ela fica o dia todo com o aparelho da Phonak – tira apenas para tomar banho e dormir.

As funcionalidades que uma tecnologia como essa oferece são incríveis para quem é deficiente auditiva. Conectado via Bluetooth, o acessório ComPilot, por exemplo, faz com que ela atenda o celular com o simples toque de um botão. Só pra explicar melhor: para pessoas que não ouvem, falar ao telefone representa um grande problema e muitos evitam essa forma de se comunicar. A família está até procurando uma babá eletrônica com Bluetooth que fique ligada diretamente ao aparelho da Natália.

“Não vejo a deficiência auditiva como um castigo, mas como uma graça, que me abriu outras portas na vida”, finaliza a jovem, que é fã de música gospel e pagode e agora pode ouvir suas canções favoritas com muito mais clareza.

Como saber se estou perdendo a audição?

A perda auditiva afeta 360 milhões de pessoas como a Natália em todo o mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde. Após os 65 anos, o número é ainda maior – 1 em cada 3 idosos não ouve bem e muitos demoram entre 7 e 15 anos para reconhecer o problema e procurar ajuda.

Esses são alguns sinais de surdez aos quais você deve prestar atenção:

• falta de atenção
• dificuldade para entender as pessoas em ligações telefônicas
• dificuldade para entender as pessoas em ambientes com muito barulho
• dificuldade nos estudos
• agressividade e impaciência
• isolamento social
• depressão

Os aparelhos não colaboram somente com a recuperação da audição, mas também podem ajudar a controlar e diminuir a percepção do zumbido no ouvido, sinal que acomete a maioria das pessoas que possuem perda auditiva.

Excellence Saúde Auditiva em Santos

Desde junho de 2017, a clínica ajudou Natália e muitos outros pacientes a recuperar e conquistar a autonomia em relação à audição ao oferecer avaliação auditiva em Santos e as principais inovações e tecnologias em acessibilidade com a marca premium Phonak, que trabalha com os melhores aparelhos auditivos do mercado, como o aparelho auditivo recarregável (não precisa de baterias) e o nano, um aparelho auditivo super discreto.

Se você está procurando aparelho auditivo em Santos e região, a Excellence fica na Av. Washington Luiz, 316, conjunto 78, Gonzaga. Tel:  (13) 3877-4075; Whatsapp: (13) 99793-2705.

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