Texto porVictória Silva
Jornalista, Santos
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Conheça o Pix, sistema de pagamentos instantâneos que vai acabar com TED e DOC

Você já ouviu falar do PIX?

O novo sistema financeiro do Brasil foi anunciado recentemente pelo Banco Central e, de acordo com informações, deve começar a funcionar pra valer no dia 16 de novembro. Em resumo, esse será um novo modo de fazer transferências e pagamentos.

Mas você entendeu como vai funcionar a novidade? Nós estávamos com algumas dúvidas e, por isso, falamos com o consultor Marcelo Godke para entender essa novidade.

O que é o PIX e como vai funcionar?

Segundo Godke nos explicou, o PIX será um sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC), valendo para os outros bancos e operadoras de cartão. Com ele, será possível tanto enviar quanto receber dinheiro de maneira praticamente instantânea.

juicysantos.com.br - Conheça o Pix

A movimentação financeira vai levar só 10 segundos para acontecer!

Para melhorar, não há limite de dia ou horário para a realização das operações. Em outras palavras: a partir de novembro, é possível que a gente nem lembra que TED e DOC existiram um dia. Afinal, o PIX não vai ter taxa, não importa para qual banco a movimentação seja, desde que sejam pessoas físicas.

 “Com a disseminação do uso do PIX, a tendência é a redução da utilização de dinheiro vivo e esse fato pode, inclusive, diminuir ou ao menos ajudar a controlar a prática de lavagem de dinheiro”, explica o especialista em Direito Empresarial e Societário.

Vários outros países já adotam sistemas similares.

Mais detalhes sobre o PIX

De acordo com o Godke, todos os grandes bancos terão de participar do PIX.

Então, provavelmente, o banco no qual você é correntista vai abrir um cadastro para que você possa utilizar a novidade. Isso deve ocorrer a partir do dia 5 de outubro e gratuitamente. Cadastro feito? Então basta aguardar a novidade começar a funcionar.

Transferências entre pessoas físicas serão gratuitas. Lojistas terão que pagar para receber os pagamentos e transferências entre pessoas jurídicas também serão tarifadas. Porém, o BC diz que as taxas devem ser bem menores do que as praticadas atualmente.