3 sinais de que você está em um relacionamento abusivo (e o que fazer sobre isso)

O relacionamento abusivo não chega de surpresa. Ele vem costurado com ameaças e repressões. E, muitas vezes, as mulheres vitimadas são persuadidas pelos agressores a entenderem que não estão sendo vítimas de violência.

Pois é, muitas vezes elas se sentem culpadas pela atitude do próprio agressor. Ou seja, há uma inversão do abuso.

Neste artigo, vamos falar sobre o que configura um relacionamento abusivo e o que fazer diante da lei se isso acontecer com você ou alguma pessoa próxima.

Aqui tem 3 sinais de que você vive um relacionamento abusivo

1. Agressão verbal e violência psicológica

É importante ficar em alerta caso o seu parceiro:

• faz pouco caso das suas vitórias;
• ridiculariza suas opiniões e gostos;
• sempre te fala que somente ele te ama e de aceita do jeito que você é;
• te afasta dos seus familiares e amigos;
• é agressivo, mas faz com que você se sinta culpada pela agressão;
• grita e desconta sua raiva atirando os objetos da casa;
• nos momentos agressivos, sempre se desculpa, sob a alegação, que estavabestressado ou alcoolizado;
• demonstra ciúmes com frequência e por qualquer coisa.

2. Excesso de amor

Cuidado quando o “clima de amor” surge para tapar buracos. O amor não ocorre somente em um dia da semana ou um dia por mês.

Além do amor, deverá prevalecer a paz.

3. Ameaças e chantagens

As ameaças fazem parte do relacionamento abusivo através da violência física ou emocional. Os danos às vítimas podem ser de ordem psicológica, apelando para a culpa, vergonha e
abandono. Já as chantagens emocionais são extremamente perigosas e paralisantes. O relacionamento abusivo é considerado crime quando existe violência doméstica e familiar contra a mulher, ou seja, é qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial, conforme
definido no artigo 5º da Lei Maria da Penha.

Trata-se de crime que atinge essencialmente o psicológico das vítimas, e para romper o ciclo de violência, depende da ajuda de familiares e apoio psicológico.

Como uma vítima de relacionamento abusivo pode fazer a denúncia?

Fale com a Central de Atendimento à Mulher no número 180. Recentemente, o canal também passou a atender no Whatsapp: (61) 996-100-180.

O Ligue 180 é um serviço de utilidade pública essencial para o enfrentamento à violência contra a mulher. Além de receber denúncias de violações contra as mulheres, a central encaminha o conteúdo dos relatos aos órgãos competentes e monitora o andamento dos processos.

Ainda, o serviço tem a atribuição de orientar mulheres em situação de violência, direcionando-as para os serviços especializados da rede de atendimento.

Neste número (180), ainda é possível se informar sobre os direitos da mulher, a legislação vigente sobre o tema e a rede de atendimento e acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade.

Além do número de telefone 180, é possível realizar denúncias de violência contra a mulher pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil e na página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), responsável pelo serviço.

No site, está disponível o atendimento por chat e com acessibilidade para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Também existe o atendimento pelo Telegram. Basta acessar o aplicativo, digitar na busca “DireitosHumanosBrasil” e mandar mensagem para a equipe da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180.

Em Santos, temos uma delegacia da mulher 24 horas para atendimento em caso de violência doméstica.

Em conclusão, o melhor caminho neste momento é o apoio médico, psicológico, jurídico. E, o mais importante, o apoio familiar.

#seusdireitosjuicy
#semjuridiquescomjoaofreitas
#direitodamulher
#relacionamentoabusivo
#violenciacontraamulher
#violenciadomestica
#joaofreitas
#procureumadvogadodasuaconfianca

Acompanhe mais conteúdos aqui em Seus Direitos, no Instagram @joaofreitas.oficial e no Facebook João Freitas Advogados Associados.

Este conteúdo tem finalidade apenas informativa. Não substitui uma consulta a um profissional. Converse com seu advogado.