Como se sentir segura morando sozinha na cidade?
Morar sozinha significa, para muitas mulheres, liberdade e conquista pessoal. Mas, especialmente em grandes centros urbanos como Santos e Praia Grande, essa escolha ainda traz desafios relacionados à segurança. Não é para menos, já que, de acordo com uma pesquisa de 2021 realizada pelo Instituto Locomotiva em parceria com a ONU Mulheres, 68% das brasileiras têm muito medo de sair sozinhas à noite no bairro onde moram.
Em condomínios, mesmo com muros e portaria, a sensação de vulnerabilidade ainda existe. Como, então, se sentir mais segura na sua própria casa?
Quem é a mulher que mora sozinha?
Segundo dados do IBGE, quase metade dos lares brasileiros já tem mulheres como responsáveis. E o número de mulheres vivendo sozinhas só cresce. O fenômeno reflete mudanças históricas na sociedade. Sim, ele revela um comportamento cada vez mais presente entre mulheres que se tornam protagonistas das suas trajetórias.
Ainda assim, os dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública são preocupantes. Só em 2024, o Brasil registrou 1.450 feminicídios e mais de 71 mil casos de estupro contra mulheres, apesar de leves quedas em relação a anos anteriores. Estes números ecoam na rotina de quem busca mais autonomia, mas é forçada a criar estratégias para se proteger.
É duro ser mulher na cidade
Viver em cidades como Santos significa lidar com diferentes tipos de violências e eventual invisibilidade dos riscos cotidianos. A sensação de insegurança é generalizada. Mais da metade dos brasileiros afirma não se sentir seguro ao andar sozinha à noite nos arredores de casa, e o índice é ainda maior entre as mulheres.
Em condomínios, o contexto muda, mas não elimina a preocupação. Diversas moradoras relatam receios em circulação por espaços comuns, como garagens e elevadores, onde situações de assédio infelizmente podem acontecer. Por isso, pensar e agir em segurança virou pauta permanente para moradoras, síndicos e administradoras.
E isso não acontece só com mulheres sozinhas, não. Vale lembrar um caso recente em que um fisiculturista espancou a namorada por ciúmes em um apartamento em Santos. Ser mulher é viver em estado de alerta constante para os perigos da violência.
Dicas práticas para você, mulher que está morando sozinha
Se você já conquistou (ou está conquistando!) seu espaço para morar sozinha, alguns cuidados são essenciais:
- Conheça seus vizinhos: Criar laços de confiança e uma rede de apoio fortalece não apenas a segurança, mas também as relações no prédio;
- Movimente-se com atenção: Evite compartilhar rotinas e horários nas redes sociais e fique atenta a situações incomuns nos espaços comuns do edifício;
- Uma ajudinha da tecnologia: Coloque uma fechadura eletrônica e conheça os posicionamentos de câmeras do seu prédio;
- Participe das assembleias: Engaje-se nas decisões coletivas do condomínio, principalmente nos temas ligados à segurança e bem-estar coletivo;
- Exija treinamentos e protocolos: Síndicos e administradores devem promover treinamentos para moradores e funcionários, além de divulgar canais seguros para denúncias.
Segurança é direito
O enfrentamento à violência de gênero começa dentro de casa. Ou melhor, do condomínio. Assembleias, cartilhas de prevenção e a lei já preveem protocolos claros para denunciar e combater episódios de violência doméstica, inclusive com a obrigação de síndicos em comunicar autoridades. O silêncio é tão grave quanto a própria agressão.
Morar sozinha é um passo poderoso de independência, mas não significa estar só. Buscar segurança é empoderador e coletivo. Envolve redes de apoio, tecnologia, participação ativa e cobrança por ambientes de respeito.
De mulher em mulher, podemos transformar os prédios em espaços seguros de convivência. E, claro, extrapolar isso para a cidade.
Se sentir medo ou presenciar alguma situação de risco onde mora, lembre-se que não está sozinha. Busque ajuda, acione os canais oficiais (ligue 180) e fortaleça suas conexões de apoio no condomínio e fora dele.
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