Santista desenvolve método matemático para combate à COVID-19
Quais métodos de combate ao coronavírus você conhece?
A lista, provavelmente, tem máscara, álcool gel e a sonhada vacina. Mas hoje nós não vamos falar sobre nenhum deles. E sim sobre um método matemático que pode reduzir os danos causados pelo vírus e ainda ajudar em políticas públicas.
Não sabe do que estamos falando?
Então continue a leitura, pois esse estudo tem uma cientista santista à frente.
Método matemático para combate à COVID-19
Cristiane Batistela é física e nasceu aqui em Santos.
Atualmente, ela faz pós-doutorado e integra um grupo de pesquisas da Poli, a Escola Politécnica da USP. Além disso, dá aulas no Objetivo (Santos).
O método desenvolvido por ela permite descrever a propagação da COVID-19 na população.
Foto: arquivo pessoal
Para isso, a pesquisadora usou como base o SIR, modelo já conceituado e publicado nos anos 1920. Em resumo, o SIR divide a população em três grupos:
- Suscetíveis (S);
- Infectados (I);
- Recuperados (R).
Já o método desenvolvido pela santista acrescenta dois novos grupos para as pesquisas relacionadas ao coronavírus:
- Imunizados (I2), ou seja, quem já contraiu e o vírus e se curou;
- Óbitos (O).
Por conta disso, a aplicação do método passa a descrever a propagação da doença. Consecutivamente, os números ajudam a entender se existe possibilidade de picos do vírus, se os hospitais serão sobrecarregados e quais políticas públicas devem ser adotadas para cada possível cenário.
Assim, pode servir como guia para as ações de prevenção e combate à pandemia.
App santista sobre coronavírus vence hackathon da NASA
Vale lembrar que essa não é a única iniciativa incrível com santistas estudando e agindo para entender e combater o coronavírus.
Thiago Pongelupe Ribeiro e Igor Zaarour Alves também são santistas e estão na equipe que criou um aplicativo que venceu o hackathon da NASA. Em resumo, o app surgiu em dois dias e oferece uma usabilidade similar à do Google Maps. Mas, no lugar de criar rotas no mapa, o usuário é capaz de identificar zonas de risco de contaminação. Se você quiser conhecer essa história, clique aqui!