Texto porVictória Silva
Jornalista, Santos

No projeto autoral Codicilo, a arte une Baixada Santista a Minas Gerais

Diego Spósito e Rodrigo Pompeu moram em São Vicente.

Ambos são apaixonados por arte. Fábio Zavitoski compartilha a mesma paixão, mas tem como lar Uberlândia em Minas Gerais. Apesar da distância, os três são amigos e decidiram transformar a paixão em comum em um projeto.

Assim nasceu o Codicilo

Um projeto autoral que atravessa o espaço e nasce em São Vicente e Uberlândia.

Antes de ser música, o Codicilo teve uma encarnação como podcast e rendeu até composições na adolescência dos integrantes – que se conhecem há 25 anos. O entrosamento se percebe facilmente nas músicas recém-lançadas no primeiro primeiro álbum do trio.

juicysantos.com.br - CodiciloImagem: Divulgação

A história é curiosa, né? Mas o resultado é incrível.

O disco virtual, disponível no Spotify, tem dez músicas e uma pegada totalmente eclética. Há desde o rock até o indie, até um pouquinho de pop e, é claro, o som caiçara que quem é da Baixada Santista conhece e ama.

“Estamos há quase três anos trabalhando nesse projeto, resgatando antigos rascunhos e criando novas obras, em meio às dificuldades que todo artista independente passa”, explica Diego.

O novo som da Noite Cinza, Equinox, foi gravado 100% com celulares

Ainda de acordo com ele, o processo criativo do projeto utiliza a tecnologia para ultrapassar a barreira criada pelos mais de 600 quilômetros que existem entre os integrantes do grupo. Tanto mensagens de texto quanto áudios são enviados o tempo inteiro para a criação das músicas.

Assim como o #teamJuicy, uma galera também curtiu o resultado que essa trabalheira deu. Além dos ouvintes no streaming de música, o clipe de A Lágrima do Palhaço tem mais 2 mil visualizações no YouTube.

Aliás, a letra da música é mega delicada. Vale a pena dar o play!

Mas porque Codicilo?

Se você também se perguntou o motivo do nome, eis aqui a resposta.

No jargão jurídico, “codicilo” é um legado sem valor material. O projeto tem esse nome, mas para ironizar e dar um novo sentido à palavra. Já que aqui estamos falando de um álbum inovador e totalmente independente.