Carnaval pós-pandemia: depois da gripe espanhola folia durou 3 meses
Depois da pandemia de COVID-19, começando em 2020 e indo até 2023, uma das coisas que a gente mais sentiu falta foi o Carnaval.
Então, o que a gente mais quer é ver a folia não acabar. Mas, infelizmene, chega a quarta-feira de Cinzas e é adeus. Mas sabe que não foi assim que aconteceu depois da pandemia da gripe espanhola?
Para quem não conhece essa história, a “mãe das pandemias” aconteceu há pouco mais de 100 anos.
O que foi a gripe espanhola
Em resumo, a gripe espanhola matou entre 50 e 100 milhões de pessoas entre 1918 e 1919. Aqui no Brasil, foram 35 mil vítimas fatais da doença.
No Rio de Janeiro, 600 mil pessoas adoeceram e os hospitais ficaram lotados. Rolou hospital de campanha e, inclusive, cemitérios superlotados. Algo bem parecido com o que vivemos a partir de março de 2020.
Mas, assim que a imunidade foi alcançada (de uma forma misteriosa, segundo estudiosos), rolou um carnaval histórico por lá.
Foram nada menos do que três meses de Carnaval. Consegue imaginar? E essa festa foi conhecida como “o Carnaval mais louco de todos os tempos”.
Oficialmente, o Carnaval seria em março. Mas os cariocas deram início à folia já em janeiro.
E não é brincadeira: tinha bloco de rua, bailes famosos e até uma galera alugando a própria janela de casa como camarote para quem queria ver a passagem das bandas.
Isso foi feito tanto porque a galera queria curtir quanto para reanimar a economia. Que também foi afetada na época, pela necessidade de fechar as portas.