Texto porLudmilla Rossi
Santos
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Viajar com agência ou por conta própria? A gente compara

Há alguns meses eu tinha que viajar a trabalho num curtíssimo período de tempo. Com um orçamento bastante limitado, o desafio era encaixar 4 cidades francesas e Mônaco em um dinheiro e  prazo malucos, com um certo conforto. A rotina de gravações seria mega puxada, e diferente das viagens de turismo que faço – não dava pra tropeçar numa aventura.

Eu confesso que conhecia pouquíssimo da França e nada parecia a meu favor: o tempo, a grana e a falta de conhecimento. Imagine só saber que vai viajar para um lugar novo apenas cinco dias antes do embarque. Óbvio que fui para a Internet seguir meu protocolo padrão: sites de desconto em vôos, AirBnB, sites de hotéis, milhares de companhias aéreas, etc, etc. Perdi um dia fazendo isso e me deu um desespero imenso.

Eu sempre usei esse método conseguindo relativo sucesso. Mas esqueci que, “viajar no modo cowboy” exige abrir mão de certas coisas que eu não poderia abrir dessa vez. Decidi entrar em contato com uma agência de viagens, levemente contrariada a princípio. Afinal eu sempre conseguia resolver tudo direitinho e por conta própria.

E posso falar? Foi a melhor decisão que tomei!

Em menos de 4 horas recebi por e-mail da equipe da Vasco da Gama uma proposta com todo o roteiro, sugestões logísticas, sugestões do vôo e condições orçamentárias que eu sequer havia pensado antes. Senti um mega alívio e livre para pensar em outras coisas que naquele momento seriam mais importantes.

O roteiro

Em um próximo post falo em detalhes dessa viagem, mas olha só o desafio: em sete dias passar por Paris, Versalhes, Nice, Grasse e Mônaco. Dessas eu só conhecia Paris, e muuuuito pouquinho. E apesar de ter olhado mil vezes no Google Maps, eu não fazia ideia de como resolver alguns trechos. Paris e Versalhes por exemplo, tem bastante conteúdo em blogs de viagem. Mas quando chegou à Nice e à Grasse a coisa complicou um pouco. 🙁

Paisagem de Grasse

Grasse: só cheguei lá (na data e na hora certa) graças ao pessoal da Vasco da Gama. Foi um alívio ver essa paisagem.

A Vasco da Gama resolveu a viagem da seguinte forma: sugeriu um vôo direto GRU-CDG com a melhor cotação.

Depois de alguns dias, um vôo Orly-Nice. E de Nice um ônibus super sossegado para Grasse. Para facilitar essa logística, eles sugeriram um hotel mega central em Nice que facilitou tanto a ida para Grasse como para Mônaco. Exatamente no meio do caminho.

A sugestão de dormir em Nice acabou vindo da agência e resolveu instantaneamente a logística que parecia difícil. O Hotel Ambassador em Nice foi uma belíssima recomendação, super bem localizado, com acesso super fácil aos trens e estação. Além de MEGA confortável para a pós-labuta.

hotel-ambassador-em-nice

A janela do Hotel Ambassador: vista charmosa, ultra confortável e melhor recomendação DO MUNDO pela Vasco.

A minha conclusão aqui  é que uma agência de viagens te tranquiliza e orienta sobre a logística, enquanto sem ela é muito mais adrenalina e surpresas pelo caminho, rs. Um caso épico e que nunca esqueço foi de uma viagem que fiz sozinha (nos dois sentidos): foi uma viagem solo e fiz tudo de forma independente. Quando cheguei na minha hospedagem notei que ela ficava no 3o andar do prédio, que verdade correspondia ao 4o andar por conta do pé direito dos apartamentos ser enorme.  Só que era uma hospedagem AirBnB, ou seja: sem recepção, sem elevador, sem ninguém pra me ajudar e eu, jovem donzela tive que subir com 50 kilos (sim!!!) de mala. Viajar cowboy é isso, hehehe.

franca-nice

Em Nice, a caminho do trem para Mônaco. Outra dica que salvou minha logística.

Os preços

Sempre tive em mente que cortar intermediários reduziria o custo e venho viajando assim nos últimos anos. Mas não dá pra negar que nós, meros mortais viajantes não temos tanta vivência assim nos destinos menos comerciais. Na Vasco da Gama fiquei muito feliz com a segurança que o Vitor Souza me transmitiu, especialmente do conhecimento sobre a Riviera Francesa. Ele me tranquilizou sobre a proximidade dos trechos terrestres e principalmente sobre a logística que eu deveria seguir. Com um detalhe: essa transmissão de conhecimento não custou nada a mais.

Na minha opinião, não vejo necessidade de usar uma agência quando o local já é muito conhecido. Ao mesmo tempo, vale fazer uma consulta: as agências geralmente tem condições especiais, como foi o caso do Hotel Ambassador em Nice. A tarifa que eles me passaram era realmente mais amiga que as demais.

Comparar sempre é uma saída econômica. Mas depois dessa experiência, entendi que era mais válido usar a agência de viagens com um teor mais consultivo. Isso pode ser feito jogando claro e limpo com sua agência de viagens: “Eu tenho R$ X.000. O que você oferece de melhor dentro desse valor?”. Assim ambas as partes jogam claro e se empenham para oferecer a melhor condição, uma para a outra.

E bom negócio só é bom quando os dois ficam satisfeitos, né?

A barreira de idioma e cultura

Eu confesso que esse é um item que não me preocupa tanto. Mas dependendo do destino, além de pesquisar muito em blogs, é fundamental contar com alguém que dê um norte sobre os destinos mais exóticos. Ou sobre “macetes” em destinos mais conhecidos. Um desses exemplos que me recordo é do golpe do anel, em Paris.

O ponto do idioma também é fundamental: a agência de viagens é uma baita mão na roda para quem não domina o idioma: sejam famílias inteiras, idosos ou mesmo quem tem dificuldade com uma segunda língua. Eu não falo francês, mas consegui me virar com o inglês. E quando fala-se apenas português, as possibilidades de interação são menores.

Ok, não falo francês. Mas sei pedir um croque madame como ninguém, hehehe.

paris-croque

Conclusão

Viajar com agência é melhor, quando:

  • Você não conhece muito bem as possibilidades do local para onde vai
  • Você tem algum tipo de insegurança, especialmente geográfica ou de idioma
  • Você quer maior conforto
  • Você quer perder o menor tempo possível na preparação
  • Seu orçamento está claro e definido
  • Você pretende ir a lugares mais difíceis e exóticos, como países de línguas pouco faladas, cidades muito pequenas, etc

A agência que eu passei a usar depois dessa experiência foi a Vasco da Gama Turismo, que fica no centro de Santos e está no mercado há mais de 60 anos.

Agência de Turismo Vasco da Gama
Rua XV de Novembro, 16 – Centro – Santos, SP
Tel.: (13) 3213-8600
E-mail: [email protected]
Site: www.vascodagamaturismo.com.br
Download do aplicativo da Vasco da Gama