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Santista ganha bolsa pra fazer faculdade na Coreia do Sul

Mais de 24 horas de voo separam o Brasil da Coreia do Sul.

Sem contar a diferença cultural, que é enorme, a comunicação e outros aspectos que separam os dois países. A santista Eduarda Ribas Logrado, de 19 anos, vai encarar esses desafios e muitos outros em breve. Isso porque ela conseguiu uma bolsa de estudos em uma faculdade coreana.

Apaixonada por geografia e K-pop, a santista embarcou para o país asiático em 17 de fevereiro.

unnamedImagem: Reprodução

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Estudar na Coreia do Sul

Enquanto estava no Ensino Médio, no Colégio do Carmo, a estudante amava as aulas de Geografia e Geopolítica. Eram nelas que ela conseguia ter conhecimento para viajar entre culturas, descobrir lugares e tirar as melhores notas de seu boletim.

Em uma das aulas, descobriu detalhes sobre o país de origem das músicas que ama. Interessada, decidiu buscar mais informações e aí nasceu uma paixão.

“Ao pesquisar mais sobre a Coreia do Sul, descobri que o país tem uma das melhores educações do mundo (2° lugar, de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico 2017 – atrás da Finlândia) e a partir daí se tornou um sonho estudar lá”.

Em suas pesquisas, Eduarda descobriu que a Coreia do Sul disponibiliza bolsas de estudos gratuitas em universidades para todos os países com quem possui acordo diplomático, entre eles o Brasil.

Além dos estudos – para graduação ou pós-graduação – as bolsas cobrem todos os custos do estudante, inclusive as passagens aéreas, seguro médico, alimentação, moradia e também uma ajuda de custo mensal.

Para concorrer a uma bolsa, é necessário ter cidadania brasileira (ou pais brasileiros), menos de 25 anos e Ensino Médio comprovado com, no mínimo, 80% de aproveitamento. Além disso, precisa comprovar proficiência em inglês.

Em 2017, foram oferecidas 3 vagas para todo o Brasil, com 83 concorrentes e a santista conseguiu uma delas em sua segunda tentativa: em 2016, chegou a ficar entre os 10 pré-selecionados, mas só em 2017 conseguiu uma das vagas.

“Serão cinco anos de estudos. Um ano de coreano mais quatro anos de curso. O coreano e o inglês são muito importantes, porque haverá aula nos dois idiomas”, explica.

Quanto as diferenças, Eduarda conta que o choque não será tão grande pois já esteve na Coreia do Sul durante 6 meses em 2016 para estudar coreano.

As aulas começam em 2 de março e a futura relações internacionais, que quer trabalhar como diplomata, está contando as horas para começar a faculdade e para 2019, quando seu pais pretendem fazer uma visita.

Quem sabe ela não cruza com outro santista por lá? O cineasta Dandi Queiroz faturou a residência artística e está de malas prontas para produzir um filme em Busan.

É a invasão caiçara na Coreia!

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Jornalista,