Doenças cardíacas em pets: quais são os sinais e como cuidar
De acordo com estudos, doenças cardíacas em pets são o motivo de boa parte dos atendimentos em clínicas veterinárias. Por isso, se atentar aos sinais que seu cão ou gato dá é super importante para não ter nenhuma surpresa nesse sentido.
Também é de conhecimento na comunidade científica que os problemas cardiovasculares aparecem com mais frequência em bichinhos idosos. Mas, isso não significa que podem acontecer nos mais novos- seja de forma intensa ou não. Em outras palavras: é importante ficar de olho sempre.
Primeiramente, você sabe como detectar doenças cardíacas em pets ou como evitá-las?
Doenças cardíacas em pets
Imagem: Rob Wingate para Unsplash
Provavelmente, a sua resposta foi não. Pensando nisso, o Juicy Santos trouxe algumas dicas dos profissionais da Petz que vão te ajudar. Primeiramente, fique atento a comportamentos como, por exemplo:
- Intolerância aos exercícios cotidianos;
- Tosse;
- Cansaço fácil;
- Desconforto em algumas posições;
- Cianose (coloração arroxeada da língua).
De acordo com os especialistas, todos eles podem ter ligação com algum problema cardíaco. Nestes casos, é indicado procurar um profissional da sua confiança para verificar se está tudo sob controle. Mas, não precisa entrar em pânico, pois todas as doenças podem ser controladas, como explica a veterinária Michelle Caroline Claviço.
“Todas as doenças podem ser controladas com medicação, retardando sua evolução e trazendo qualidade de vida aos bichinhos de estimação, desde que diagnosticadas no início”.
Ainda segundo ela, o ideal é que os tutores levem seus bichinhos para check-up de seis em seis meses. Assim, é possível conseguir um diagnóstico precoce ou até prevenir problemas futuros.
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Doenças cardíacas mais comuns em pets
A cardiopatia mais comum em cães se chama endocardiose, ou seja, estamos falando das alterações que atingem as válvulas do coração e fazem com que ele não bombeie corretamente o sangue. Esse tipo de doença afeta principalmente os cães de porte pequeno, como poodle, teckel e cavalier, por exemplo. Já raças como cocker, boxer e terra nova são mais propensas à cardiomiopatia dilatada, uma dilatação do ventrículo por uma alteração do músculo cardíaco.
Já em gatos, a mais comum é a cardiomiopatia hipertrófica, causada também por uma alteração do músculo cardíaco. O problema pode provocar trombose, embolia e morte súbita.
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Tratamento de doenças cardíacas em pets
O tratamento é feito à base de medicamentos e busca prolongar a vida do cão ou do gato. A orientação para esses pets é não fazer exercícios bruscos, manter o ambiente arejado para evitar hipertermia (o que pode piorar a condição cardíaca), fazer exames esporádicos e, como já falamos, realizar o check-up com o veterinário de seis em seis meses.