Exibição do filme Pranchas Quebradas
Com depoimentos de grandes nomes do surfe santista como Picuruta Salazar, Cisco Araña, Maurício Tijolo, John Wolthers, Fuad Mansur, entre outros, o documentário independente registra uma época de proibição, entre 1967 e 1974.
No final dos anos 1960, o esporte tinha um estigma negativo no Brasil, fortemente associado à contracultura e à marginalidade. Era um período de ditadura militar e regras rígidas. Dentro desse contexto, a modalidade se popularizou entre os jovens nas praias de Santos com suas pranchas grandes e pesadas. Em Santos, as autoridades limitaram a prática a 60 metros de cada lado dos canais e em horários bem reduzidos, com a justificativa de proteger os banhistas.
O filme mergulha, quase que literalmente, na transformação que essa história proporcionou ao surfe e a toda a comunidade da cidade de Santos.
A sessão terá a presença de Cisco Araña.
A direção é de Márcio Fernandes Andrade e Fábio Boturão Ventriglia.