MMZ: grupo 013 traz novidade para a cena do rap brasileiro
Durante 2 anos, três talentos santistas se esconderam em estúdios, dedicados aos estudos, tentativas e erros, demos e composições, até que finalmente o MMZ ganhasse o mundo.
O projeto musical, divulgado em novembro, surgiu após a produção de um TCC de cinema. “Até então, eu nunca tinha pensando em algo que englobasse todos os meus interesses, a música, produção e teatro”, explica Gui Pan. “No decorrer do trabalho, percebi que era, sim, possível transformar uma ideia em algo real, e então comecei a correr atrás”.
Encontrar os parceiros não foi algo difícil: tanto F-Von quando Fraylah Rosa são vizinhos de Gui (todos de São Vicente), com um histórico artístico e um gosto musical semelhante.
Imagem: Divulgação
O ritmo, que difere do que é popular no mercado hoje em dia, traz batidas similares às do hip-hop, com influências de black music. “Produzimos algumas demos, mas o resultado final não nos agradou. Somos muito autocríticos. Fui atrás de produtores e encontrei o Navebeatz, que produziu pro Emicida, Marcelo D2 e outros”.
Quando finalmente chegaram ao resultado desejado, os MMZ decidiram jogar uma música na web para ver qual seria a reação das pessoas. “Ninguém sabia do projeto, foi de surpresa”.
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E toda surpresa é boa, né? Em pouco mais de um mês, o vídeo de Lance Louco acumula quase 3 mil visualizações, são mais de 500 curtidas no Facebook e já estão pintando propostas para shows.
“Estamos focados no EP, que vai sair ano que vem. Estamos sentindo o público, conhecendo quem vai abraçar o projeto, para depois começarmos a fazer shows. Temos que saber quem se interessa, para saber onde tocar”, explica.
Enquanto a agenda de shows não começa, dá para assistir ao clipe:
Tem música nova saindo em janeiro, então já curte a página para ficar por dentro das novidades.