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Milton Nascimento: os mil tons do Bituca

Com show marcado para sexta-feira em Santos, o cantor e compositor Milton Nascimento coleciona uma série de clássicos em nossa música popular.

Desde os tempos do Clube da Esquina e dos festivais, o Bituca (apelido de infãncia dado pelos amigos) atravessou as décadas mantendo sempre qualidade de sua obra e do seu poder de interpretação.

Vamos aqui recordar um pouco desse rico acervo musical, sendo que algumas dessas pérolas devem ser revividas no palco do Mendes Convention Center.

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Travessia – Foi a canção que projetou Milton no tempo dos festivais, na segunda metade dos anos 60. Curioso foi o fato de o falecido cantor Agostinho dos Santos ter inscrito a canção sem o conhecimento de Milton, que era (e ainda é) uma pessoa muito tímida. A força de sua interpretação é tão presente que até hoje é impossível escutar a canção sem se emocionar.

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Para Lennon e McCartney – Canção dos irmãos Márcio e Lô Borges e de Fernando Brandt. Um brado latino americano direcionado para os ídolos do Reino Unido, os Beatles. Foi uma das pérolas do antológico álbum duplo Clube da Esquina. Sensacional.

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Maria Maria – Essa é do segundo volume do Clube da Esquina. Uma canção que exalta as mulheres, personificada em Maria, lembrando que é preciso ter raça, força, mas sem nunca perder a sua graça e, principalmente, a fé na vida.

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Fé Cega Faca Amolada – Música do álbum Minas, cantada em dueto com Beto Guedes. Uma pérola incrível, quase jazzística, mas que não perde no arranjo a sua essência brasileira. Um dos grandes momentos desse álbuns.

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Canção da América – Para gravar esse hino para a amizade, Milton contou com a luxuosa colaboração do grupo vocal Boca Livre. Está no disco Sentinela, que tem um tom mais melancólico, mas sem perder a genialidade.

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Caçador de Mim – O solo de guitarra de Hélio Delmiro pontua a introdução dessa obra-prima composta por Sérgio Magrão e Luiz Carlos Sá. Grande interpretação do Bituca.

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Coração de Estudante – Canção que marcou o período de resgate do regime democrático do País. Foi composta por Bituca em parceria com Wagner Tiso, um dos sócios cativos do Clube da Esquina.

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Nos Bailes da Vida – Canção do álbum Caçador de Mim. Essa gravação original teve participação do grupo Roupa Nova no instrumental. E como diz sabiamente a canção: todo artista tem que ira aonde o povo está. Então que seja assim, Bituca. Aguardamos você em Santos.

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