Texto porLuiz Gomes Otero

Blues Pills chega ao terceiro disco com Holy Moly!

O grupo sueco Blues Pills é uma das gratas revelações dos últimos anos no cenário do rock alternativo. O terceiro disco da banda, Holy Moly!, traz uma receita que mescla elementos do blues com os do rock e os da soul music.

E um dos destaques vai para a voz forte da vocalista Elin Larsson.

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Além da cantora, o grupo conta com Zack Anderson (guitarra), Kristoffer Schander (baixo) e André Kvarnström (bateria).

E todos demonstram um entrosamento interessante dentro dos papeis que desempenham na banda.

Os vocais de Elin mostram influências de cantoras como Stevie Nicks e Janis Joplin em alguns momentos, e também de outras intérpretes dos anos 60, como Melanie. Claro, há o DNA do pop sueco nas veias da banda.

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Holy Moly! foi mixado pelo ganhador do Grammy, Andrew Scheps (que trabalhou com Red Hot Chili Peppers, Iggy Pop, Adele, Black Sabbath, Rival Sons, entre outros).

Se os fãs se empolgaram com o peso do primeiro álbum e viajaram com a alma psicodélica de seu segundo lançamento, eles não estarão imunes aos efeitos deste terceiro disco.

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Blues Pills com um pé no passado

O Blues Pills poderia ter surgido na era do blues rock psicodélico dos anos 1960 e 1970 facilmente.

O disco abre com a energética Proud Woman. E a banda segue pisando no acelerador na faixa seguinte, Low Road. Há momentos mais introspectivos como as baladas sessentistas California e Wish I´d Known (com Elin Larsson evocando Janis Joplin em alguns momentos). Mas a tônica do disco é um hard rock mais pesado, mesclando elementos do blues principalmente. Outro momento interessante se chama Kiss My Past Goodbye, com arranjo bem no estilo anos 60.

Esse disco merece ser descoberto pelo público cativo do rock alternativo ou indie rock. Com um pouco mais de estrada, a banda pode acabar encontrando seu espaço além das fronteiras da Suécia.