A volta dos Strokes com The New Abnormal
Para a alegria dos fãs, The Strokes está de volta em grande estilo.
O novo álbum The New Abnormal traz aquela sonoridade típica da banda, com toques de indie rock e do chamado rock de garagem.
E, de bônus, uma arte de capa feita pelo novaiorquino icônico da street art, Jean-Michel Basquiat.
A formação da banda segue inalterada, com Julian Casablancas no vocal, Albert Hammond Jr. na guitarra, Nick Valensi na guitarra, Nikolai Fraiture no baixo e o brasileiro Fabrizio Moretti na bateria.
Pra quem não lembra, os Strokes sacudiram a cena do rock vindos de Nova Iorque no início dos anos 2000. Começaram vistos como um som novo, pós-punk e inovador para a época. Hoje, 20 anos mais tarde, já estão no panteão do rock como uma das bandas mais longevas da época.
Novos Strokes
The New Abnormal é o sexto da banda, que não lançava algo inédito desde 2013, ano de Comedown Machine.
Desde então, os integrantes desenvolveram alguns projetos paralelos, mas sem deixar de lado o trabalho com o Strokes.
The Strokes atualizado
O som ficou bem próximo do que chamamos hoje de indie rock. Mas com um pouco de mainstream, em doses homeopáticas.
É um rock com cara de alternativo mas que se enquadra bem nos padrões radiofônicos do streaming da atualidade.
Há momentos mais densos como nas faixas Not The Same Anymore e Ode To The Mets, que se mesclam com rock mais energéticos com a cara dos Strokes. Em especial, nas faixas Eternal Summer, Selfless e The Adults Are Talking.
O vocal de Julian Casablancas está ótimo em todas as faixas.
Vale destacar também a bela capa, uma reprodução da obra de Jean-Michel Basquiat, de 1981, intitulada Bird On Money.
Com esse disco, The Strokes volta a carga marcando presença e ainda servindo como referência para outras bandas como The Killers, cujo vocalista (Brandon Flowers) sempre cita o grupo americano como influencia musical importante.