Fashion Revolution 2017 em Santos

Quando falamos de consumo no mundo contemporâneo, – é +.

Estamos em plena crise econômica, esgotando nossos recursos naturais e explorando trabalhadores em regimes de semiescravidão em nome da moda.

Mas, se depender de iniciativas como a Fashion Revolution, na mesma proporção em que aumentam as novidades nas araras das lojas, cresce também a conscientização sobre o verdadeiro custo, financeiro e humano, desse mercado.

www.juicysantos.com.br - fashion revolution week em santos spFoto: Miguel Lopez/Fashion Revolution

Até o dia 30 de abril, mais de 90 países celebram a Fashion Revolution Week.

Neste ano, Santos terá, pela primeira vez, um dia de atividades dedicadas a repensar o cenário atual da moda, neste sábado (29 de abril).

Veja a programação do Fashion Revolution Day em Santos

17 horas: workshop de Upcycling, com Amanda Novaes
18 horas: oficina de tingimento natural, com Laís Pennas
19 horas: exibição do filme The True Cost
20h30: roda de conversa sobre economia criativa, alternativas ao consumo tradicional, valorização das iniciativas locais, etc

Das 17 às 22 horas, vai rolar troca de roupas com as meninas do projeto Excambo.

Para participar dos workshops e oficinas, é preciso se inscrever pelo e-mail [email protected].

Vai ser na Rua Luis de Camões, 12, Encruzilhada.

Fashion Revolution

www.juicysantos.com.br - quem fez minhas roupas? fashion revolution 2017 em santos sp

Trata-se de um movimento criado por um conselho global de líderes que se uniram depois do desabamento do edifício Rana Plaza, em Bangladesh, no dia 24 de abril de 2013, que deixou 1.133 mortos e 2.500 feridos. Lá funcionavam oficinas de costura para grandes marcas mundiais.

A campanha surgiu com o objetivo de aumentar a conscientização sobre o verdadeiro custo da moda e seu impacto em todas as fases do processo de produção e consumo, mostrando ao mundo que a mudança é possível e usando a moda como uma força para o bem.

Neste ano, a organização pede que os consumidores tirem selfies com suas roupas e perguntem às marcas com a hashtag #quemfezminhasroupas?.

“Essa ação irá incentivar as pessoas a imaginarem o “fio condutor” do vestuário, passando pelo costureiro até chegar no agricultor que cultivou o algodão que dá origem aos tecidos. Esperamos que o Fashion Revolution Day inicie um processo de descoberta, aumentando a conscientização sobre o fato de que a compra é apenas o último passo de uma longa jornada que envolve centenas de pessoas, realçando a força de trabalho invisível por trás das roupas que vestimos”, explica Orsola de Castro, cofundadora do movimento global.