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Inteligência artificial na saúde: como a tecnologia está transformando o cuidado

IA assume tarefas burocráticas e libera médicos para dedicar mais tempo ao paciente, mas exige cuidados éticos

Tempo de leitura: 3 minutos

A inteligência artificial na medicina promete revolucionar a forma como médicos e pacientes se relacionam.

Em Santos, operadoras como a Transmontano Saúde já observam como essa tecnologia impacta o setor de saúde, enquanto profissionais debatem os limites e possibilidades dessa inovação.

Mas calma, antes de tudo, precisamos dizer: A inteligência artificial não vai roubar o seu trabalho!

O cardiologista Eric Topol, editor do Medscape e autor do livro “Medicina Profunda: Como a inteligência artificial pode reumanizar os cuidados com a saúde”, defende uma tese interessante em entrevista à revista do Conselho Regional de Medicina de SP: a IA pode, na verdade, humanizar a relação médico-paciente.

A libertação do teclado

Topol usa uma expressão marcante: “libertação do teclado”. A ideia é a mais simples, a inteligência artificial pode assumir tarefas repetitivas e administrativas, liberando o médico para dedicar mais tempo ao que realmente importa: o paciente.

A Medicina sempre absorve novas tecnologias, mas a comunidade médica resiste a mudanças. Essa característica conservadora não impede, porém, que a transformação aconteça.

Ele explica que ainda estamos nos estágios iniciais de compreender o potencial da IA na saúde. Um dia, essa tecnologia ficará tão incorporada ao dia a dia que nem a notaremos mais.

Como a IA ajuda médicos e pacientes

Para os profissionais, a tecnologia auxilia em diagnósticos mais precisos e na digitalização de dados. Resultados de exames laboratoriais podem ser processados com maior agilidade e assertividade.

Para os pacientes, a autonomia aumenta. Monitorar a pressão arterial em casa ou ter informações personalizadas sobre dieta se torna mais acessível.

Vamos a um exemplo prático que acontece no hospital AC Camargo, onde chatbots interagem e monitoram pacientes oncológicos após a alta hospitalar. Essas ferramentas usam processamento de linguagem natural (PLN) como complemento ao atendimento convencional.

Desafios da IA na saúde

A tecnologia traz avanços, mas também desafios importantes. A confiabilidade dos sistemas preocupa especialistas. A privacidade dos dados é outra questão crucial, afinal, informações sensíveis são usadas para treinar as ferramentas.

A qualidade das informações alimentadas nos sistemas determina a qualidade dos resultados. Imprecisões podem induzir ao erro, como em qualquer área profissional. Por isso, a responsabilidade e o monitoramento constante se tornam ainda mais essenciais.

O papel do paciente

Vivemos a era do paciente que busca informações antes, durante e depois das consultas. Mas surge uma questão fundamental: esses dados são realmente de confiança?

A importância de questionar informações e confiar nos profissionais qualificados nunca foi tão grande. Operadoras como a Transmontano Saúde trabalham com redes credenciadas de médicos capacitados, garantindo que a tecnologia seja usada como aliada, não como substituta do conhecimento humano.

O futuro da medicina com IA

Os progressos trazidos pela inteligência artificial são inadiáveis. A tecnologia veio para ficar e transformará profundamente a prática médica em Santos e no Brasil. Mas esse avanço precisa vir acompanhado de respaldo técnico e ético.

A reumanização da medicina passa, paradoxalmente, pela tecnologia. Quando a IA assume tarefas mecânicas, o médico recupera tempo para ouvir, acolher e cuidar. E isso, nenhuma máquina pode substituir.

Vitor Fagundes
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