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Chuvas de verão na Baixada Santista alertam para a dengue

Intensificar os cuidados preventivos deixou de ser recomendação para se tornar urgência

Tempo de leitura: 5 minutos

A dengue na Baixada Santista volta a preocupar moradores e autoridades com a chegada da temporada de chuvas. Esse período mais quente favorece a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença que já causou 16 mortes confirmadas na região até julho de 2025.

Os números mostram um cenário que exige atenção constante da população. Até julho, a Baixada Santista acumulou aproximadamente 9.746 casos de dengue, com concentração nas cidades de Santos, que registrou 3.722 casos, além de Guarujá e São Vicente.

Embora Santos tenha apresentado redução superior a 10% nos casos até agosto, comparando 4.434 registros em 2025 contra 4.942 no mesmo período de 2024, as quatro mortes confirmadas na cidade reforçam que a doença continua representando risco real para a saúde pública.

Pra ficar de olho!

No cenário nacional, o Brasil contabilizou cerca de 1,6 milhão de casos prováveis e 1.660 mortes confirmadas até setembro, segundo dados do Ministério da Saúde. São Paulo lidera o ranking de óbitos com 901 mortes registradas.

Embora os números representem queda em relação a 2024, a taxa de letalidade de 0,07% para casos prováveis e 4,07% para casos graves demonstra que ninguém pode baixar a guarda, especialmente com a aproximação do verão.

Reforço tecnológico

Santos vem implementando estratégias diversificadas no combate ao mosquito transmissor da dengue. As ações incluem vistorias casa a casa realizadas por agentes de saúde, nebulização em áreas de maior incidência, armadilhas instaladas em 481 pontos estratégicos da cidade e até o uso de drones para identificar focos em locais de difícil acesso. Além disso, a prefeitura desenvolve treinamentos em escolas, conscientizando jovens sobre a importância da prevenção.

Essas medidas demonstram que o poder público reconhece a complexidade do desafio. Entretanto, nenhuma ação será suficientemente eficaz sem a participação ativa dos moradores. A eliminação de água parada continua sendo a forma mais eficiente de interromper o ciclo reprodutivo do Aedes aegypti, que deposita seus ovos em recipientes com água limpa e parada.

Sintomas que não podem ser ignorados

Reconhecer rapidamente os sintomas da dengue pode fazer toda diferença no tratamento. Febre alta repentina, dores intensas no corpo e nas articulações, dor de cabeça e manchas vermelhas na pele são os sinais mais comuns da doença. Em casos mais graves, podem aparecer sangramentos, dores abdominais intensas e vômitos persistentes, indicando necessidade de atendimento médico imediato.

Para quem busca assistência médica qualificada na Baixada Santista, a Transmontano Saúde oferece atendimento completo em suas unidades, com profissionais preparados para diagnosticar e orientar sobre o tratamento adequado da dengue. Com uma estrutura preparada para atender emergências relacionadas à doença, garantindo acolhimento rápido em momentos críticos.

Pequenas atitudes que salvam vidas

A prevenção da dengue começa dentro de casa com medidas simples que todos podem adotar. Verifique semanalmente vasos de plantas, pratos de xícaros, calhas entupidas, pneus velhos, garrafas vazias e qualquer recipiente que possa acumular água da chuva. Tampas bem fechadas em caixas d’água e tonéis também são fundamentais para impedir que o mosquito encontre ambiente propício para se reproduzir.

Lembre-se que o Aedes aegypti tem hábitos diurnos e voa baixo, picando principalmente pernas e tornozelos. Por isso, usar roupas claras que cubram braços e pernas durante o dia ajuda a reduzir o risco de picadas. Repelentes também são aliados importantes, especialmente para crianças e gestantes, que devem escolher produtos adequados sob orientação médica.

Verão exige cuidado redobrado

Com a chegada do verão e o aumento das temperaturas, o ciclo de vida do mosquito se acelera. O período entre dezembro e abril concentra historicamente a maior parte dos casos de dengue no Brasil. Dessa forma, os próximos meses serão decisivos para controlar a proliferação do mosquito e evitar que os números de 2026 superem os registros atuais.

A população da Baixada Santista precisa entender que combater a dengue é responsabilidade compartilhada. Enquanto prefeituras intensificam fiscalizações e campanhas educativas, cada morador deve fazer sua parte eliminando criadouros do mosquito. Quinze minutos semanais dedicados à vistoria de possíveis focos podem evitar semanas de sofrimento causado pela doença.

Proteja sua família e comunidade

A dengue não escolhe idade, classe social ou bairro para atacar. Qualquer pessoa pode contrair a doença caso seja picada por um mosquito infectado. Portanto, manter a vigilância constante sobre possíveis criadouros do Aedes aegypti protege não apenas sua família, mas toda a comunidade ao redor.

Neste verão de 2025, faça sua parte na luta contra a dengue na Baixada Santista. Compartilhe informações com vizinhos, oriente familiares e mantenha seu quintal livre de água parada. Juntos, podemos reduzir drasticamente os casos da doença e garantir que o verão seja lembrado apenas pelos bons momentos na praia.

Essa matéria é uma publieditorial em parceria com a Transmontano Saúde 

Vitor Fagundes
Texto por

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