Texto porLudmilla Rossi
Santos
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Óculos e uma paixão por eles

Sou mega suspeita para falar desse assunto pois sou viciada em óculos. Pode parecer um hábito um tanto estranho, visto que nunca tive nenhuma correção de visão a fazer. Quando eu era criança, pegava os óculos velhos da minha mãe, tirava as lentes e ia para a escola com eles (#diferentona).

Eu pensava que queria usar óculos, pois sempre achei que eles nos deixavam diferentes. Talvez fosse uma forma de  adicionar uma manifestação de moda ao uniforme escolar. Talvez só uma mania estranha de criança.

Conforme fui envelhecendo fui pegando gosto por óculos a cada ano, só que mudei para os modelos de sol visto que não tinha motivo algum para investir nos receituários. Comprei os primeiros há uns 20 anos e fui pegando amor pela coisa, especialmente depois que formei um repertório maior sobre o meu próprio estilo. Tudo aumentou: a coleção, os tamanhos dos óculos e o quanto eu acho que eles contribuem não apenas para a saúde e proteção dos olhos, mas para a auto estima.

Depois de um tempo, fui entendendo de maneira autodidata porque eu preferia alguns modelos a outros. Isso tem tudo a ver com o formato e proporções do rosto (se ele é mais redondo, triangular, oval), com as cores (cabelo, olhos e armação) e com o estilo individual de quem sustenta.

oculos-juicysantos

Fui fazendo essas descobertas visitando muitas óticas e experimentando vários modelos. Afinal, não custa nada experimentar né? Pra mim experimentar óculos é tão divertido como experimentar roupas. Mas infelizmente, nem sempre as vendedoras acham isso. Muitas não tem esse repertório “técnico-amador” que fui formando ao longo dos anos e acabam querendo apenas vender.

Em 2014 conheci duas profissionais do segmento ótico que tornaram essa minha coleção um pouco mais divertida e assertiva: a Dayana e a Vandreia.  A Dayana trabalha em ótica desde os 13 anos de idade, onde começou como vendedora numa ótica pequena, depois em uma grande rede. Com anos de experiência no balcão, em 2005 ela decidiu ir além e buscar sua formação no segmento ótico. A Vandreia, estimulada pela irmã também se formou, ingressou no segmento e trabalhou em grandes redes.

Atualmente as duas irmãs criaram e trabalham juntas na Ótica Kliver. Elas prestam CONSULTORIA ÓTICA e já me ajudaram a entender melhor muitas questões, além de indicar óculos que realmente combinam comigo.

Aprendi com elas uma porção de novidades, além de vários mitos terem caído por terra. Um dia cheguei lá querendo trocar as lentes de um óculos pelas lentes fotossensíveis, ou seja, aquelas que escurecem em contato com a luz intensa. Minha ideia era ter esse óculos como um “óculos de sol automático”. A Dayana perguntou porque eu estava querendo fazer aquilo e expliquei. Basicamente estaria desperdiçando dinheiro se tivesse feito as lentes, ou seja, ela foi muito honesta ao me contar que, essas lentes fotossensíveis devem ser usadas para casos específicos visto que elas não substituem os óculos de sol. Dentro de um carro, mesmo que esteja sol, a lente dificilmente vai escurecer.

Esse é o típico caso que me gera confiança total num profissional: quando ele não quer vender a qualquer custo mas sim entregar o que é melhor para você.

Dayana e Vandreia da Ótica Kliver, em Santos

Dayana e Vandreia, profissionais incríveis.

Outro mito é o dos olhos claros. No meu caso que tenho olhos verdes, tenho pouquíssima sensibilidade a luz. Esse problema é conhecido por ser exclusivo de quem tem olhos claros. A maioria das pessoas acha que quem tem olhos claros tem mais fotossensibilidade, o que não é nada verdade, pois pessoas de olhos escuros também tem esse problema. Está aí a importância dos óculos de sol sempre à mão.

Um dos meus maiores aprendizados foi a questão das cores das lentes: eu sempre cometi o erro de escolher pela estética, mas a escolha da cor das lentes precisa de muito cuidado. Cada cor de lente tem uma especificidade em prol do bem estar e saúde de quem usa os óculos. Além das lentes coloridas, também existem as lentes com os filtros medicinais. E por isso é sempre bom consultar quem entende do assunto.

Algo que adoro fazer é procurar em brechós e feiras de antiguidade óculos no estilo vintage. Sempre que acho uma armação legal, vou na Ótica Kliver substituir as lentes e foi por isso que acabei aprendendo com as meninas sobre as cores das lentes e o resultado que cada uma proporciona. Eu me sinto muito bem com as lentes castanhas e lentes verdes. No caso das últimas, elas são extremamente recomendadas para idosos, pois elas oferecem melhor visão de contraste (que acaba sendo perdida com a idade).

É uma área com tanto conhecimento que dá para se apaixonar.

E minha coleção segue crescendo, graças aos bons profissionais que conheci ao longo dos últimos anos.

Para quem quiser conhecer o trabalho das meninas na consultoria ótica, que complementa o trabalho do oftalmologista.

Ótica Kliver
Av. Ana Costa, 549, Gonzaga – Santos-SP
Segunda à Sábado 10h às 22h
Telefone: (13) 3301-1584
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dayana-ludmilla-vandreia

Day, minha mãe (que também AMA a loja), Vandreia e eu: sempre aprendendo sobre o assunto!