Roteiro de Viagem: Amsterdã
Pra quem está planejando viagem para a Europa em breve, esse post pode te ajudar. Quer dicas de Amsterdam?
Aqui vão as minhas!
Capital da Holanda, e maior cidade do país com 2 milhões de habitantes em sua região metropolitana, Amsterdã é uma das cidades mais procuradas pelos turistas que vão à Europa. Com um dos maiores portos do mundo, a cidade recebe turistas de diversas idades. Os mais jovens querem sentir a liberdade de seus “coffee shops” ou quem sabe do Red Light District, bairro das famosas casas da luz vermelha onde as profissionais do sexo ficam em vitrines, expondo suas qualidades.
Quando ir?
Como a maioria das cidades na Europa, Amsterdã é cheia de atrações interessantes. Seja para quem vai na primavera (entre abril e maio) ver os canais floridos ou no inverno (dezembro/janeiro) para os vê-lo congelados, a cidade recebe bem todo tipo de turista. Numa primeira vez, eu iria na primavera/verão. Brasileiro gosta da boemia da cidade, de poder passear a pé, conhecer os barzinhos, e pra isso o clima ameno é o mais indicado.
Quanto tempo ficar?
Em 3 dias foi possível conhecer os principais pontos turísticos da cidade e fazer um passeio à cidade de Zaanse Schans, onde ficam os moinhos tradicionais.
Como chegar?
Indo de avião, direto para Amsterdã, é possível encontrar várias companhias. Uma vez lá, até o centro, é possível ir de taxi (por mais ou menos 50 euros) ou de trem. Alias, transporte publico na Holanda tem pra todos os gostos: trem, ônibus, bonde, balsa, taxi… é só escolher.
Chegando de trem, caso você esteja vindo de outra cidade, sairá na Centraal de Amsterdam, a Grand Central Station de Amsterdã. Da frente da estação central saem transportes para os mais diversos lugares, bem como para excursões e passeios fora da cidade.
Veja aqui mais detalhes sobre como usar cada tipo e como comprar bilhetes de transporte caso você vá ficar vários dias.
No pontilhado a distância entre os hotéis que indico, a estação central e a casa de Anne Frank, como referência.
Onde ficar?
A dica de pesquisar muito (mas muito mesmo) pelo Booking.com é sempre válida! Gostei bastante de ter ficado ao lado da estação central. Há um Ibis exatamente ao lado da estação que como sempre tem um ótimo custo benefício. Eu pesquisei muito e encontrei o hotel que fica do outro lado da estação central chamado Double Tree. Paguei a mesma coisa do Ibis e fiquei num quarto lindo que tinha até um MAC só pra mim! Fora que o bar no terraço do hotel é um mega point de encontro de turistas e locais!
Evitem ficar na região do Red Light District. A noite pode ser perigosa e bem deserta.
Agora, o que eu realmente faria, se tivesse tempo e dinheiro, era alugar um BOAT HOUSE. Sim, as famosas casas sob os canais! Pesquisei algumas pelo Booking e também por sites só de boathouses (joga no Google!) mas como fui no verão, todas as que cabiam no meu bolso estavam locadas!
O que comer?
Amsterdã tem restaurantes das principais cozinhas internacionais e redes de fast food. Mas quem vai até lá não pode deixar de comer:
– as famosas batatas fritas no cone, com maionese. São vendidas na rua mesmo. Comi uma que vende na Manneken Pis (na avenidona principal que liga a Centraal ao DAM Square, que é uma super praça referência pra se localizar na cidade)
– o stroopwafel, típico biscoito caramelado holandês, vendido em qualquer lojinha.
– a Torta de maçã com chantili é um clássico. Você encontra em vários restaurantes mais eu fui comer a que me disseram ser a mais tradicional no restaurante Winkel 43.
– Pra experimentar a cozinha típica fui no Moeders (mães em holandês). Pedi um prato que vem um pouquinho de cada coisa. Chegem cedo porque ele é bastante frequentado pelos locais tbem. A curiosidade é que o restaurante é decorado com fotos das mães dos clientes. Leve uma foto da sua mãe que eles penduram na parede!
Onde ir?
Já dei essa dica e volto a repetir. Faço sempre um “free tour” da Sandeman´s New Europe para me situar. Os guias são jovens estudantes da cidade e é de graça. Eles mostram os pontos principais, à pé. Depois fica mais fácil você decidir o que priorizar. Aconselho também os passeios pagos. São sempre mais baratos que os das outras companhias. Se você está sozinho é uma baita oportunidade de conhecer uma galera bacana!
Mas vamos aos imperdíveis:
– Casa da Anne Frank: por favor, vá! Vá todas as vezes que for a Amsterdã. Se você não conhece a historia dela, pesquise antes e não perca o passeio. A fila é enorme, por isso, compre o ingresso pela internet antes. Você só paga 0,50 a mais e entra direto. O museu é sensacional!
– Museu Van Gogh: que gênio! As pinturas famosíssimas dão arrepios. O áudio tour vale muito a pena. A loja de souvenirs é uma fofura. Não deixe de levar coisinhas pra decoração da casa.
– Heineken Experience: passeio bem turistão, mas vale a pena. Além do chopp ser uma delicia conhecer o processo de fabricação é bem interessante. Ao final você ainda ganha uma travessia de barco, pelos canais, até a loja de souvenir.
– Zaanse Schans, a cidade dos moinhos: se tiver um tempo sobrando vá até essa cidade, que é minúscula, mas tem os moinhos tradicionais. Há uma das lojas que faz demonstração ao vivo dos tamancos holandeses. Ótimo lugar pra comprar souvenirs pra família toda. Eu ainda tenho um tamanquinho (que é na verdade uma escovinha de engraxar sapato) que dei pro meu avô em 1995 intacto!
– Museumplein, ou melhor, a praça dos museus. É lá tbem que fica o monumento “I LOVE AMSTERDAM” que todo mundo tira foto. Os parques ao redor são lindos. Vale a ida e o passeio ao redor à pé.
Se você se animou, indico a leitura completa do blog Ducs Amsterdam, do Daniel Duclos. Ele é um brasileiro que mora há bastante tempo na cidade e tem dicas e mais dicas com super detalhes que ajudam na programação da viagem.
Última dica importante: a diferença entre os Coffee Shops e os Cafés. O primeiro tem como produto principal a maconha. Na Holanda a maconha é descriminalizada e você pode consumir, alí, à vontade. Os cafés são comos os nossos, cujo principal produto é o nosso conhecido cafézinho.
Boa viagem!