Mistérios e história em Machu Picchu, um destino obrigatório no Peru
Se você quer conhecer a América Latina, Machu Picchu é uma parada obrigatória.
Considerada uma região mística, a cidade/parque – que é cheia de atrações enigmáticas – foi descoberta em 1911, pelo historiador americano Hiram Bingham. Já naquela época, proporcionou uma experiência única aos viajantes. Continua sendo assim com todos que passam por lá nos dias de hoje.
Para te deixar ainda mais animado para ler esse post até o final: S/. 1 (1 Nuevo Sol, a moeda oficial do Peru) equivale a, em média, US$ 3, ou seja, a moeda tem quase o mesmo valor que o nosso real.
Imagem: Reprodução/Escolha Viajar
O que faz de Machu Picchu um destino obrigatório?
O nome, em tradução do inca, significa “montanha velha”. Trata-se de uma alusão à misteriosa e complexa arquitetura encastelada local. Quem visita a cidade se depara com construções impressionantes erguidas com blocos pesados de rocha – são casas, templos, aquedutos, praças e degraus.
Tudo isso feito em ruínas a 2400 metros de altitude – a justificativa para o local tão alto era a crença dos incas de que ficariam mais próximos dos deuses estando elevados.
O passeio ideal dura, em média, 4 horas, tempo necessário para conhecer todo o parque, descansando nas subidas e descidas, com direito a muitas fotos e curiosidades. Uma coisa legal é que, antes de ir embora, você pode passar na recepção do parque e ter um carimbo de Machu Picchu no seu passaporte (para quem é louco por um passaporte todo colorido).
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Neste ano de 2017, o ministério da cultura do Peru anunciou a obrigatoriedade de estar acompanhado de um guia durante a visita.
A lei passou a valer há pouco mais de um mês e, por isso, ainda não é uma coisa 100% usual. De toda forma, quem já visitou o parque garante que o guia faz diferença, mas que é bom estar com fones de ouvido. Curtir o contato com o local e sua história é essencial nessa experiência.
Quando ir para Machu Picchu
Para curtir o passeio inteiro e fazer todas as trilhas incas, é preciso contar com o clima, ou seja, nada de chuva. Isso significa que a sua viagem deve ser marcada para acontecer entre os meses de maio e setembro e, preferencialmente em junho ou julho, que são os meses com a menor probabilidade de chuva.
Imagem: Reprodução/Escolha Viajar
É claro que muita gente segue esse raciocínio. Então, essa é a época com mais visitantes – a alta temporada local.
Como chegar em Machu Picchu
O parque fica a 112 quilômetros de Cusco e a 2.350 metros acima do nível do mar, já dá pra imaginar que não é tão simples chegar lá, né? Mas continua lendo, o esforço vale a pena.
A maioria dos visitantes fica hospedado em Cuzco, que é considerada a capital do povo inca e também uma das paradas mais próximas ao parque. Além disso, por lá você vai encontrar várias atrações e ouvir histórias incríveis.
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Partindo do Brasil por vias aéreas, o seu roteiro terá 4 passos:
Avião da sua cidade de origem até Lima
A viagem demora cerca de 5 horas e é o único meio possível, uma vez que não existem voos diretamente para Cusco. Você pode aproveitar para ficar alguns dias na capital Lima e conhecer a cidade e sua gastronomia (não deixe de provar o ceviche).
Avião de Lima para Cusco
O seu próximo voo vai diretamente para a cidade mais próxima de Machu Picchu e, também, para o principal aeroporto da região. Você vai encontrar voos para lá partindo de Lima ou outra cidade do Peru com facilidade e o trajeto é bem rapidinho.
De Cusco para Águas Calientes
Esse é o vilarejo mais próximo do destino final, em que o trajeto pode ser feito de ônibus ou trem. Vale lembrar que quem escolhe a segunda opção tem a possibilidade de viajar em diferentes classes, assim como em uma companhia aérea.
De Águas Calientes para Machu Picchu
Esse trajeto pode ser feito de ônibus e apenas um automóvel é permitido nas estradas que ligam a cidade, por isso o valor é um pouco alto e a procura, também. Mas você também pode optar por fazer a trilha. O ideal, nesse caso, é pegar o primeiro ônibus para Águas Calientes ou dormir na cidade e começar a caminhada cedo.
Imagem: Reprodução/Inca Word Team
Uma coisa muito importante de ser lembrada antes de embarcar: faça a reserva prévia para visitar Machu Picchu – há um número limitado de turistas para evitar a degradação do sítio.
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