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Todos pela Gigi

Giovanna é uma garota de 8 anos que, assim como a maioria das meninas com essa idade, adora brincar, ir à escola e usar as maquiagens da mãe.

Em uma noite no fim de fevereiro deste ano, a garota sentiu gosto de sangue na boca. No dia seguinte, seus pais perceberam hematomas nas pernas. Acharam melhor ir ao médico.

A pequena saiu de sua casa, em São Vicente, rumo ao Hospital Infantil Gonzaga e a visita, que deveria ser rápida, não a deixou voltar para casa.

“Ela foi encaminhada diretamente para a UTI, diagnosticada com leucemia num estagio grave (335 mil leucócitos). Na madrugada do dia 26 de fevereiro, fomos transferidas para o AC Camargo (hospital do câncer)”, explica a mãe, Jacqueline Hourneaux.

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Na capital, foi possível ter um diagnostico mais preciso: a Gigi tem LLA-T (entenda melhor aqui).

Também trouxe alguns problemas, como a distância de casa e da família. “Estamos, apenas e eu a Gigi, na casa de uns amigos no Butantã”, continua Jacqueline, que deixou a filha mais nova, de apenas 6 anos, e o esposo em São Vicente.

Atualmente, a rotina delas consiste em 4 visitas semanais ao AC Camargo, onde a Giovanna faz as quimioterapias. “Esse número pode ser maior, caso ela tenha alguma febre ou qualquer outro problema”. Cada viagem casa-hospital custa R$ 100, além das despesas com remédios e alimentação.

“Nossa maior vontade era conseguir um local mais próximo do hospital. Atualmente são cerca de 20 quilômetros e ela fica muito indisposta. Não podemos ir para uma casa de apoio porque apenas um acompanhante é permitido e, aos fins de semana, preciso receber a minha filha menor, ela fica sob os cuidados da avó enquanto meu marido trabalha. A caçula sente falta de mim”.

Enquanto não conseguem nenhum tipo de ajuda, mãe e filha criaram uma página no Facebook: Todos pela Gigi. Nela, divulgam a situação e procuram simpatizantes.

É possível contribuir com depósitos de qualquer valor na Caixa Econômica Federal (Agência 0345 OP 13 | Conta 00044546-9) em nome de Jacqueline H Almeida, CPF 356.185.428-11.

“Graças a Deus, ela está reagindo bem ao tratamento, só está tristinha por conta do cabelo que perdeu. Por isso, a minha companhia e as visitas do pai e irmã são tão importantes”, finaliza a mãe.

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Jornalista,