Baixada Santista na fase amarela de novo: voltamos pra trás no Plano SP
O Governo de São Paulo decidiu, um dia após o segundo turno das eleições municipais, recolocar a cidade de São Paulo e regiões como Baixada Santista na fase amarela dentro do Plano SP de retomada das atividades econômicas.
A regressão da fase verde para a fase amarela (são 5 fases no total) aconteceu por conta do aumento do índice de ocupação nas UTIs de COVID-19 e também o crescimento do número de casos e óbitos.
O que isso quer dizer?
- shoppings centers, galerias e estabelecimentos comerciais terão ocupação limitada a 40% da capacidade
- horário de funcionamento reduzido de 10 horas no máximo
- vale para praças de alimentação ao ar livre e áreas arejadas também
- consumo no local em bares, restaurantes e similares fica restrito ao ar livre ou áreas arejadas, com ocupação máxima de 40% da capacidade, até as 17 horas (hoje) ou até 22 horas se a região estiver a 14 dias seguidos na fase amarela
- academias com 30% da ocupação e agendamento prévio, além de aulas individuais apenas (aulas em grupo estão suspensas)
- eventos só serão permitidos se a região ficar pelo menos 28 dias seguidos na fase amarela, com controle de acesso, hora marcada e assentos marcados e respeitando distanciamento
- proibidos eventos com público em pé.
Mais de 25 mil pessoas contaminadas pelo coronavírus em Santos
Por aqui, vimos mais de 25 mil casos confirmados e 776 óbitos apenas em Santos. A taxa de ocupação de leitos das UTIs, que chegou a ficar na faixa dos 25%, agora chega a 50% na cidade – sendo 66% na rede privada e 42% no SUS.
Médicos especialistas alertaram que o crescimento dos números levaria à volta das restrições no Plano SP. E foi o que ocorreu.
Até então, 76% da população do estado de SP estava em cidades na fase verde – a mais branda do plano. Assim como SP e Baixada Santista, Campinas e Sorocaba também se encontravam nesse estágio.
Em Santos e região, não é incomum ver gente nas ruas sem máscara ou utilizando a máscara de proteção de forma errada, aglomerando em estabelecimentos ou em locais públicos e dando festas clandestinas. Um perigo para a disseminação do coronavírus.
Mais do que reclamar por perder os privilégios, é importante lembrar que o coronavírus continua entre nós e a curva não vai se estabilizar sozinha.
*Mais atualizações dentro de instantes.
*Com informações do Uol