Aluguel de guarda-chuvas em Santos estará disponível em vários pontos da cidade
Empresa vencedora de edital terá que colocar 20 pontos de retirada, no mesmo modelo do Bike Santos
Um dia chuvoso pode mudar toda a programação da gente. Agora, uma novidade promete dar aquela mãozinha para não ser pego de surpresa pelo tempo. No fim do mês de setembro, a Prefeitura de Santos abriu um chamamento público para empresas interessadas em implantar um sistema automatizado de aluguel de guarda-chuvas em Santos. A ideia é instalar estações de empréstimo em 20 pontos estratégicos. Isso ajuda quem não quer (ou não pode) carregar um guarda-chuva para cima e para baixo.
Segundo o Diário Oficial do município, essa solução coletiva busca aliviar um problema super comum. E vai facilitar a vida de quem se desloca entre bairros, faz turismo ou depende do transporte público.
Como deve funcionar o sistema de aluguel de guarda-chuvas em Santos
O Edital de Chamamento Público nº 001/2025, que saiu no dia 25 de setembro de 2025, define alguns pontos importantes sobre o futuro sistema de aluguel de guarda-chuvas em Santos. Primeiro: a ideia é que uma empresa privada seja responsável pela instalação e operação de pelo menos 20 estações de empréstimo, espalhadas em diferentes áreas da cidade. Essas estações deverão funcionar das 6 às 22 horas para retirada. E até meia-noite para devolução dos guarda-chuvas.
O uso será bem dinâmico: usuários poderão liberar um guarda-chuva via aplicativo de celular ou cartão com tecnologia RFID (identificação por radiofrequência). É um sistema parecido com o que já vemos no Bike Santos.
Será gratuito por um período mínimo de 30 minutos. Após isso, é esperado que o usuário devolva ou pague pelo tempo adicional, dependendo das regras que a empresa vencedora implantar. O edital também prevê acessibilidade universal (ou seja, o serviço deve ser fácil para todos). Além disso, a manutenção deve ser rápida em caso de problemas. Informações estarão disponíveis em português, inglês e espanhol – uma ótima dica para turistas, inclusive.
Outros detalhes importantes: quem ganhar a concessão terá que garantir a reposição imediata dos guarda-chuvas em caso de danos. Também deverá fazer manutenção periódica das estações. E para os interessados em participar, as orientações sobre documentação e entrega de propostas estão no próprio edital. Há uma sessão pública agendada para 3 de novembro, no Paço Municipal.
No entanto, ainda não há previsão de quando começa a implementação.
De olho em cidades mais conectadas e resilientes
Além de facilitar os dias chuvosos, o novo sistema de aluguel de guarda-chuvas em Santos também conversa com iniciativas globais de sustentabilidade e inovação.
Nos últimos anos, cidades do mundo inteiro vêm apostando em serviços compartilhados como alternativa sustentável ao consumo individual. Bicicletas, patinetes, carros e agora guarda-chuvas entram na lógica do “usar quando precisa e devolver”, reduzindo desperdício e promovendo praticidade no dia a dia.
Em Tóquio, por exemplo, quiosques automáticos para aluguel de guarda-chuvas já fazem parte do cotidiano dos habitantes – inclusive há programas semelhantes em cidades como Nova York e algumas capitais da Europa, focados em mobilidade urbana e acessibilidade.
No Brasil, ainda são poucas as cidades que apostaram em um sistema parecido com o do aluguel de guarda-chuvas. É o caso de São Paulo e Sorocaba. Mas alternativas de compartilhamento já mostraram que têm potencial para funcionar.
Entre um compromisso e outro, ninguém vai precisar se lamentar por ter esquecido o guarda-chuva em casa. Agora é esperar para ver como será a adesão das empresas e, futuramente, dos próprios moradores e visitantes. Que venha a próxima chuva – com menos apuros e mais praticidade no caminho.
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