Qual o significado da bandeira LGBT e suas cores?

Talvez você não saiba qual a bandeira de Santos. Mas uma coisa é fato: reconhecer a bandeira LGBT não é um desafio.

Mesmo que você seja uma pessoa heterossexual.

Inconfundível, a junção de suas cores em um arco-íris se espalha pelo Brasil e por várias partes do mundo. Aliás, o simples ato de vestir a bandeira LGBT significa cometer um crime em países como, por exemplo, a Rússia e o Egito.

E você sabe o significado da bandeira LGBT?

Se a sua resposta for não, chegou o momento de mudar isso.

A bandeira LGBT nasceu em 1978 para a Parada Gay de São Francisco.

O criador se chama Gilbert Baker, um artista e ativista pelos direitos das pessoas LGBT. De acordo com ele, a ideia era que a bandeira representasse toda a diversidade humana. Para isso, ele uniu seis listras horizontais de cores diferentes:

• Vermelho (luz);
• Laranja (cura);
• Amarelo (sol);
• Verde (calma);
• Azul (arte);
• Lilás (espírito).

Uma curiosidade interessante: Baker não registrou a obra, já que foi feita com a ajuda de outras pessoas. Desde o início, a bandeira pertenceu à comunidade LGBTQ. Além disso, a primeira versão tinha mais duas cores: o rosa, representando a sexualidade e o turquesa, representando a arte. Mas, por conta da escassez de tecidos, houve a redução no número de cores.

Bandeira do orgulho trans

Desde 1978, a sigla da comunidade LGBT ganhou novas letras algumas vezes. Hoje o correto é dizer LGBTQIA+. Já que existem lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queer, intersexuais, assexuais e outras diversas possibilidades.

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A sigla aumentou e a comunidade ganhou uma segunda bandeira. Dessa vez, com cinco listras horizontais: duas azuis, duas rosas e uma branca. E o objetivo é demonstrar o orgulho transexual. Essa segunda bandeira surgiu em 1999, pelas mãos e mente de Monica Helms, ativista transgênero americana.

De acordo com ela, a ideia é mostrar que existem pessoas que estão entre os dois gêneros (masculino e feminino). Seja porque está em transição ou então por consideram ter um gênero neutro ou indefinido.