Beleza vintage: os 100 anos do Creme Nivea

A lata azul é inconfundível. O cheiro lembra infância. Para minha nonna, nada de cremes caros ou fórmulas mirabolantes: seu segredo de beleza sempre foi o Creme Nivea.

Em 2011, o produto faz 100 anos. Nos mais de 170 países em que está presente, o Creme Nivea (que, em latim, quer dizer “neve”) vende cerca de 100 milhões de unidades por ano. Originalmente, ele era assim:

Quem já comprovou a eficácia desse clássico tem os médicos alemães Oscar Troplowitz e Paul Gerson Unna a agradecer. Eles descobriram o composto chamado Eucerit, que combinava óleo e água para oferecer hidratação potente. Curiosamente, o Creme Nivea contém colesterol e ácidos leves, que servem para livrar a pele das células mortas.

Em uma época em que nem se falava em orgânicos e naturais, o creme já contava com ingredientes como óleo de rosa e glicerina na composição, além de ser livre de conservantes. Dizem os especialistas que é exatamente esse o segredo do sucesso: a qualidade da fórmula faz com que ela sirva para qualquer tipo de pele. A companhia alemã foi inovadora novamente quando, em 1936, lançou o primeiro protetor solar – ainda em embalagem de vidro.


Ao longo de um século, a Nivea expandiu sua linha e conta com antiidades, anticelulite, antiacne, desodorantes, produtos para bebês, para banho, para os homens e, em alguns países da Europa, tem até maquiagem da marca. Aqui no Brasil, um dos produtos mais conhecidos é o lip balm, um ótimo custo-benefício por R$ 7 (em média).

E aí, você usa algo da Nivea?