Mulheres santistas que fizeram história
As mulheres de hoje… Elas querem trabalhar, ter família, amigos e cabelos bonitos, simples assim. Elas são incríveis. Elas te inspiram, mesmo que com as unhas lascadas ou olheiras enormes, tanto faz a aparência, elas fazem – seja lá o que for – e fazem bem feito!
Pesquisamos algumas mulheres santistas incríveis que, por algum motivo, nos fazem ter um orgulho de viver aqui na atualidade.
Ada Campanini da Silva foi um exemplo: participou da II Guerra Mundial como enfermeira, salvou vidas e, de volta a Santos, participou de inúmeros eventos, como desfiles cívicos e militares.
Enquanto isso, Afonsina Proost de Souza, Guilhermina Aralhe Bicudo, Joana Monte Bastos, Marcolina da Conceição e Nenê Ferreira Martins dedicaram suas vidas, em diferentes períodos históricos, à solidariedade. Ajudaram famílias carentes, seja com a Associação Prato de Sopa Monsenhor Moreira, criando a maternidade da Santa Casa de Misericórdia de Santos (no hospital velho), fundando o Orfanato Santista (hoje Educandário Santista), dedicando-se aos pobres enfermos da Santa Casa ou criando escolas.
Elas tornaram muitas vidas melhores e espalharam sorrisos pelas alamedas santistas.
A poesia vinda de tais sorrisos foi inspiração para as obras de Antonieta Dias de Morais. A autora ganhou prêmios em países europeus, traduziu sua literatura e levou um pouco de Santos para o mundo.
Mundo este que conheceu nomes como Samuel Ribeiro, Abraão Ribeiro, Martins Fontes e Padre Gusmão de Morais, todos alunos de Francisca Faria!
A bola, tão redonda quanto o planeta conquistado pelos santistas alunos de Francisca, foi brinquedo nos pés e mãos de Emília Maria Rei e Jurema Cléa. Ambas fizeram história no Santos FC, a primeira, na equipe de vôlei; já Jurema, foi estrela no vôlei, atletismo e basquete. Por seus feitos, entrou para a galeria de imortais da equipe.
Também imortal é Maria Máximo, fundadora do Centro Espirita Ismênia de Jesus, uma das entidades assistenciais mais importantes da cidade.
E as alamedas, que foram completadas por sorrisos, ganharam também o nome dessas santistas, que são incríveis, mas – ao meu ver – não tanto quanto tantas margaridas, que embelezam as ruas das heroínas citas, aperfeiçoam a orla da praia e limpam a sujeira deixada por terceiros . E, muitas vezes, mesmo uniformizadas, são esquecidas.
Feliz Dia da Mulher, as todas nós, afinal de contas não importa o que façamos, somos incríveis pelo simples fato de sermos.
* Margarida é o nome popular dado às profissionais encarregadas de limpar as ruas.