10 coisas que você não sabia sobre a Alemoa
Milhares de carros passam diariamente pela Alemoa.
O bairro responsável pela conexão entre Santos e a capital paulista é, também, o pólo industrial da cidade.
Mas, apesar disso, tirando as placas da estrada, vive esquecido na memoria santista, né?
Todo mundo clica o peixe que nos dá as boas-vindas; tem até quem o tatue na pele pra se lembrar sempre das origens. Mas, provavelmente, poucos conhecem a história por trás das ruas do bairro.
Que tal mudar isso?
Continuando a nossa série sobre bairros de Santos, o Juicy Santos traz 10 coisas que você não sabia sobre a Alemoa. Dá uma olhada:
1- Diz-se que o nome é uma alusão a uma moradora estrangeira que viveu por ali.
2- Antes disso, era conhecido como Sítio da Vargem.
3- Anos depois, se descobriu que o nome da mulher em questão era Maria Margarida Kunem.
4- Por muito tempo, o bairro foi chamado, por alguns moradores, de Alamoa. Os que assim o tratavam não aceitavam qualquer outra denominação.
5- Apenas um bonde passava próximo à região, o Bonde 1. Mesmo assim, era preciso andar cerca de 1 quilômetro para chegar ao local em que ele parava. Normalmente, fazia poucas viagens, então quem perdia o horário tinha que esperar até o dia seguinte pra ir ao centro ou outro local da cidade.
6- Nesse período, o bairro contava com 5 ruas: A, B, C, Particular Emmerich e Av. Bandeirantes.
7- A chegada da Anchieta dividiu o bairro (o que deu vida à Alemoa Industrial) e trouxe a movimentação constante de veículos, presente até hoje.
8- Apesar disso, a construção da via diminuiu o número de moradores e o tamanho do bairro.
+ Conheça a história da construção da Anchieta
9- O primeiro armazém construído foi o da Companhia Docas.
10- Ao contrario do que se pensa, na época, as indústrias não determinaram mudanças significativas no bairro.
Bônus:
O pessoal da Alemoa tem um canal de comunicação próprio, em que falam sobre os problemas do bairro e tentam chamar a atenção dos governantes para essa parte da cidade. Além disso, o SK Poeta das Ruas, um dos nossos talentos locais da poesia, mora por lá também 🙂