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O que é a Internet das Coisas e como ela funciona no Porto de Santos

Imagine um porto onde contêineres conversam com computadores, navios trocam informações com o sistema e câmeras alertam sobre problemas antes mesmo que eles aconteçam. Não, não é ficção científica – é a realidade que já chegou ao Porto de Santos através da Internet das Coisas (IoT ou Internet of Things).

O maior porto da América Latina está, cada vez mais, se transformando em um “porto inteligente”, seguindo os passos de gigantes mundiais como Roterdã, Hamburgo e Xangai. Mas afinal, o que isso significa para quem vive em Santos e região?

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Internet das Coisas: que bicho é esse?

Na prática, é como se o porto ganhasse um sistema nervoso digital. Portanto, sensores espalhados por toda parte coletam informações em tempo real sobre tudo o que acontece ali. É como ter milhares de olhos eletrônicos supervisionando cada operação, da mais simples à mais complexa.

Os resultados já começaram a aparecer. Em 2017, por exemplo, Santos conseguiu multiplicar por oito o número de caminhões inspecionados em um único dia, graças a medidores semiautomáticos. Onde antes se verificavam algumas dezenas de veículos, hoje é possível examinar cerca de 250.

Mas os benefícios desses exemplos de internet das coisas vão além da velocidade. Com essas tecnologias, o porto pode prever problemas antes que eles aconteçam, como identificar quando um equipamento está prestes a quebrar ou alertar sobre condições climáticas desfavoráveis. É como ter um sexto sentido tecnológico.

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Sustentável e tecnológico

A modernização também traz ganhos ambientais. Sensores monitoram o consumo de recursos naturais e ajudam a reduzir desperdícios, tornando as operações mais sustentáveis. Para as empresas que utilizam o porto, isso significa economia de tempo e dinheiro.

Os consumidores também ganham. Quando você compra um produto importado, por exemplo, poderá acompanhar em tempo real onde está sua encomenda, desde o momento em que ela chega ao porto até a entrega final.

O futuro reserva novidades ainda mais impressionantes. Em breve, drones sobrevoarão o porto para monitorar o tráfego e inspecionar áreas de difícil acesso. Robôs autônomos ajudarão no transporte de cargas. E sistemas de inteligência artificial analisarão dados para tomar decisões cada vez mais precisas.

Para os trabalhadores portuários, essa revolução significa novos desafios e oportunidades. Será necessário se preparar para lidar com essas tecnologias, mas também surgirão novas posições e carreiras no setor.

O Porto de Santos está se preparando para competir com os principais portos do mundo. Com investimentos em tecnologia e automação, nosso porto caminha para se tornar uma referência em inovação, eficiência e sustentabilidade, contribuindo para o desenvolvimento de toda a região.

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