Texto porVictória Silva
Jornalista, Santos

Bolo de Charge da Sodiê

Existem várias respostas perfeitas para a pergunta normalmente feita em entrevistas de trabalho: se você fosse um animal, qual seria?

Mas, honestamente falando (e espero que o RH não leia isso), se fosse para escolher eu queria mesmo era ser um inseto: especificamente uma formiga. E a minha resposta não tem nada a ver com trabalho em equipe, e sim com o fato de estar sempre atrás de um doce.

Sério, imagina só poder comer chocolate e outras coisas açucaradas todos os dias?

Como isso não é muito indicado, a gente tenta ser mais forte que as tentações. Só que a carne é fraca e, às vezes, caímos em tentação. Essa é a minha história com o bolo de Charge da Sodiê.

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Era um desses dias que não deveria existir: a primeira pauta do dia caiu, os termômetros marcavam 40°C, eu estava de calça jeans, sem rumo e esperando o horário da próxima matéria. E eis que abro o Facebook e me deparo com o anúncio dessa maravilha, a 250 metros de uma loja da franquia (olha o algoritmo do Mark funcionando).

Não pensei duas vezes e fui até lá. Além de desfrutar do ar condicionado, abri o calendário de gordices de 2017 com um pedaço de bolo que deveria ser a 8ª maravilha do mundo.

Por si só, o bombom Charge é divino. Agora imagine sentir o sabor dele dividido por camadas de pão de ló.

A equação é: bolo + chocolate com castanhas + bolo + brigadeiro de caramelo com castanhas + bolo + ganache de chocolate meio amargo.

Vale o pecado! É um daqueles doces pra comer rezando, cantando, sorrindo e bem devagar, para poder sentir cada partícula de sabor.

De verdade, se você é apaixonado por bolos dá uma pausa na dieta e pede um pedacinho pequeno. O meu custou R$ 5,50 e foi o melhor investimento do ano até o momento.

Aqui em Santos, tem Sodiê no Centro Histórico (Rua Fre Gaspar, 82); no Embaré (Av. Pedro Lessa, 2612) e no Gonzaga (Rua Pereira Barreto, 38).