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5 coisas que você não sabia sobre a história do Cine Arte Posto 4

Em tempos de isolamento como os que estamos vivendo, bate aquela saudade de coisas que antes eram corriqueiras.

Já aconteceu por aí?

Outro dia, o #teamJuicy passou longos minutos tentando lembrar o último filme que assistiu no cinema. Ninguém conseguiu. Outra vez, sentimos falta de ir andando de uma pauta até a outra e aguardar o horário combinado no Sesc Santos. Hoje, a nossa nostalgia foi sobre o Cine Arte Posto 4 – que, aliás, completa 30 anos em 2021, sabia?

Nossa nostalgia rendeu uma pesquisa sobre o cinema na orla da praia de Santos.

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www.juicysantos.com.br - cine arte posto 4 em santos faz 30 anosFotos: Raimundo Rosa/Arquivo PMS

Encontramos várias curiosidades sobre a história do Cine Arte Posto 4

1. Santistas sempre curtiram bons filmes

O Cine Arte Posto 4 abriu em 8 de novembro de 1991.

Desde essa época, a sala de cinema na orla da praia tem uma programação cheia de filmes de arte e produções de diversos países. Isso  porque, naquela época, a galera da cidade já sentia falta de lugares para assistir esse estilo de produções.

www.juicysantos.com.br - cine arte posto 4 em santos faz 30 anos

O primeiro filme exibido por lá foi Asas do Desejo, do cineasta alemão Win Wenders. De lá para cá, mais de 2 mil longas (e incontáveis curtas nas sessões do Curta Santos) passaram pela tela do postinho.

Durante a pandemia, aliás, a programação continua rolando viu? Porém online no canal Cultura Santos 🙂

2. Antes. o local era uma agência dos Correios

Em 2013, nós conversamos com o ex-vereador e professor Reinaldo Martins, principal idealizador do cinema como então Secretário de Cultura do município.

Ele nos contou que, além da função de salva-vidas, todos os postos da praia abrigavam uma agência dos correios e um posto da antiga Telesp. Em dado momento, essa disposição deixou de ser interessante e eles devolveram os espaços à cidade.

“A prefeita da época, Telma de Souza, determinou duas coisas: que as empresas notificassem oficialmente o seu desejo de abrir mão daqueles espaços, e a nós, secretários, que pensássemos alternativas para criar novos serviços públicos”, lembrou.

Assim, surgiu a ideia de transformar 3 dos 6 postos em equipamentos culturais. Rolou até abaixo-assinado para que um deles fosse um cinema.

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Vale lembrar que, além do cinema, temos uma biblioteca e a Gibiteca funcionando nos postos da praia.

3. Um projeto coletivo

Para além do abaixo-assinado, o Cine Arte Posto 4 contou com outros apoios da galera que queria muito um cinema de arte em Santos.  O projeto, por exemplo, foi doado pelo Freixo e Antônio Campos deu as cadeiras. Enquanto parte da decoração foi uma contribuição de Adelmo Guassaloca.

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4. Cinema sem pipoca

Durante muitos anos, o consumo de pipoca não foi visto com bons olhos pelos frequentadores do Cine Arte, acredita?

Tinha até comunidade no Orkut para debater se a pipoca deveria ou não ser permitida. De acordo com alguns membros da comunidade, o barulho da mastigação atrapalharia a imersão no filme em uma sala já pequen. Mas pode ficar tranquilo e levar seus petiscos, tá? O consumo é liberado lá dentro.

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5. Cinema ao ar livre

Durante alguns períodos, o Cine Arte teve um projeto de exibição de filmes ao ar livre. As sessões aconteciam no segundo andar do cinema, sempre aos domingos, com filmes de 16 mm. A entrada era gratuita, mas limitada a poucos lugares, ou seja, um rolê bem disputado entre os cinéfilos.

Ah, e um detalhe interessante. Em 2017, a sala passou a se chamar Rubens Ewald Filho, crítico de cinema santista. A homenagem veio em boa hora. Dois anos mais tarde, o jornalista faleceu.

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Como ajudar a salvar o Cine Roxy

Já que estamos falando sobre cinema, vale lembrar que o Cine Roxy – um dos poucos cinemas de rua de todo o estado de São Paulo – sentiu o impacto da pandemia. Em outras palavras, ele pode ter que fechar as portas em breve 🙁

Se você ama arte e entende sua importância, talvez queira ajudar, né? E a boa notícia é que dá para fazer isso! Clique aqui e confira em detalhes como ajudar o Roxy a seguir sendo parte da rotina santista.

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Jornalista,