52 anos da morte de Pagu
O dia de hoje marca os 52 anos da morte de uma das caiçaras mais ilustres de todos os tempos: Patrícia Galvão, a Pagu.
Artista, jornalista, feminista, ativista, comunista. E santista (embora nascida em São João da Boa Vista, era uma apaixonada pela cidade). Muitas são as palavras que definem essa figura importantíssima da história brasileira.
Sempre na vanguarda, Pagu foi símbolo do pós-modernismo no País. Além disso, sua participação abriu a porta para as mulheres na militância política. Segundo a Wikipedia, sua primeira prisão – entre as 23 que aconteceram ao longo de sua vida – aconteceu aqui em Santos, ao participar da organização de uma greve de estivadores no porto.
Centro de Estudos Pagu
Uma das maiores pesquisadoras da vida e obra de Pagu é Lúcia Teixeira, presidente da Unisanta e fundadora do Centro de Estudos Pagu Unisanta (CEP), um local dedicado a manter o acervo de Pagu.
Lúcia escreveu a trilogia composta por Viva Pagu, indicado para o prêmio Jabuti, Pagu- Livre na imaginação, no espaço e no tempo ( livro e filme, ganhador da Prêmio da Jornada Internacional de Cinema da Bahia), além de Croquis de Pagu, obras fundamentais para entender essa figura emblemática e momentos cruciais da vida brasileira.
Além de acondicionar e manter mais de 3 mil arquivos originais e digitalizados à disposição de estudantes e pesquisadores, o CEP trabalha, desde 2005, na divulgação e disseminação de toda vida e obra da musa do modernismo.
O CEP fica nas dependências da Unisanta. O atendimento ao público é gratuito, mas precisa ser agendado pelo telefone (13) 3202-7180.