10 coisas que você não sabia sobre o Gonzaga
A gente conhece a história do nosso país. Passamos anos na escola aprendendo sobre a Europa, África e Américas. Mas o passado do local em que vivemos é, quase sempre, ensinado rapidamente ou até ignorado.
Você conhece a história do seu bairro?
Provavelmente não, né? O Juicy Santos percebeu isso e foi pesquisar a origem de cada cantinho santista, pois já que somos bairristas (com orgulho), vamos aprender um pouco mais sobre o local onde escolhemos viver.
Para começar, vamos apresentar 10 coisas que você não sabia sobre o Gonzaga.
1- O nome veio do “Botequim do Gonzaga” que, em 1888, ficava no local que hoje abriga a Caixa Econômica Federal (Rua Marcílio Dias, de esquina com a praia). Mas, antes de dar nome ao bairro, Antônio Luiz Gonzaga nomeou o ponto de parada dos bondinhos (na época, puxados por burros) que ficava bem próximo ao estabelecimento.
2- As primeiras cabines de banho (chuveiros) para banhistas foram instaladas pelo senhor Gonzaga, em frente ao seu bar.
3- Existem muitas versões sobre o motivo do Botequim do Gonzaga ter fechado, segundo o filho do senhor Gonzaga (em entrevista à A Tribuna anos depois), uma demanda judicial dizia que o terreno pertencia à Marinha.
4- O local onde está a Praça da Independência era uma lagoa.
5- A Rua Marcílio Dias, hoje paraíso dos eletrônicos e importados, era cortada por um rio!
6- Os cinemas (Belezinha do Gonzaga, Cassino, Atlântico e Gonzaga) tinham teto solar e outras atividades além da exibição de filmes.
7- Um costume comum nas ruas do bairro era o footing: os homens ficavam parados na calçada, formando uma espécie de passarela para as mulheres passarem.
8- Nos anos 80, comemorava-se o Dia do Gonzaga, em 21 de julho. A data era alusiva ao aniversário de Antônio Luiz Gonzaga (19 de julho) e contava com shows, promoções no comércio local e sorteios de valores em dinheiro.
9- Desde que a Praça da Independência existe, ela é usada para grandes comemorações ou reivindicações.
10- A praia do Gonzaga era chamada de praia da Barra.
Bônus: Quem queria encontrar Pagu, Plínio Marcos, Paulo Lara, Narciso de Andrade e Roldão Mendes Rosa só precisava ir ao Bar da Regina. Se o bar já estivesse fechado, certamente estavam no Restaurante Almeida, onde terminavam o assunto.
Imagem: A Tribuna, publicado em 25 de junho de 1983
E aí, nós esquecemos de alguma curiosidade que você sabe?
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