Está calor na rua? Imagine dentro do carro!
Muito menos que o Fla-Flu político que se tornou o Brasil (ufa!!), o calor e o frio também dividem opiniões. Mas com o diferencial de haver um respeito um pouco maior com os sentimentos discordantes. Ainda que alguns exagerem na hora de reclamar…
Neste início de 2019, o assunto mais comentado nos elevadores residenciais e corporativos – o tempo – voltou à pauta com força. Não tanta força quanto o calor, mas veio forte.
A verdade é que o verão 2018/19 veio numa linha bem parecida com o período 2013/14, quando o calor chegou logo depois do Natal e não deu uma trégua nem de 1 minuto até 7 de fevereiro, quando um temporal praticamente dizimou a Baixada Santista. No entanto, deu uma pausa na estufa que aqui havia sido instalada.
Lembro que, em janeiro daquele ano, em uma viagem para Gramado para o lançamento de um carro, peguei 35 graus de temperatura por lá (na Serra Gaúcha!!!). Praticamente voei da loja de chocolates para o hotel antes que a compra derretesse.
Verão e carros, combinação QUENTE
Aí você pergunta: o que raios tudo isso tem a ver com carros?
Estaciona um carro no sol das 13 horas, entra nele depois de uma meia horinha, não liga o ar-condicionado e a resposta será dada. E se o carro não tiver o ar-condicionado, melhor ainda.
Foi no início de 2014, portanto naquele período em que não havia trégua na temperatura, que a Universidade de Saint Louis, Missouri (EUA), divulgou um estudo que mostrou que, numa temperatura de 40º, um carro parado sob o sol pode atingir 70º em seu interior.
O que fazer com o calor dentro do carro no verão?
Já que não podemos fazer nada para reduzir a temperatura externa (ah, se eu pudesse…), há meios de diminuir os transtornos se você precisa do carro durante o dia e não tem escolha senão deixá-lo no sol.
Primeiro: beba muita água. O ser humano em um habitáculo a 50º corre um sério risco de ficar desidratado. Portanto, água antes e durante a condução do carro (com o veículo parado, obviamente…não vá ingerir água com o carro em movimento).
Pegue o exemplo dos pilotos de Fórmula 1, que têm um isotônico acoplado a um canudo que vai direto para dentro do capacete. Os caras morreriam naquele cockpit quente.
Ah, não deixe a garrafa dentro do carro. O contato do sol com o plástico pode até provocar um incêndio.
Segundo ponto: protetor solar. Você está sob altas temperaturas e, principalmente, com exposição ao sol. Há muitos casos de câncer de pele em que as células cancerígenas aparecem no braço que fica do lado da janela. O tal ‘braço de caminhoneiro’ pode ser engraçado, mas é perigoso. E muito.
São cuidados que podem evitar problemas maiores. No mais, boa viagem!