Meninas que praticam stand up paddle em Santos
O SUP nasceu ainda na era pré-colombiana como forma de os homens se locomoverem pela água para pescar. A versão moderna apareceu no Hawaii nos anos 40, com os professores de surfe acompanhando os alunos em pé na prancha para analisar melhor os movimentos.
Apaixonada pelo mar desde pequena e surfista desde os 15 anos, a advogada Julia Peres Alonso Meneghello, 28, começou no SUP em 2009. “Peguei uma prancha emprestada por meia hora, aqui no canal 3 e de cara gostei da brincadeira. Alguns meses depois, fiquei sabendo que o King estava produzindo pranchas de stand up paddle. Como já conhecia o trabalho dele da época do kitesurfe (foi meu instrutor de kite), encomendei logo minha primeira prancha com ele”, lembra. Olha ela em ação nas ondas:
Se a ideia é ficar sarada, o SUP ajuda – e muito. É um esporte que tonifica o corpo por inteiro. Na remada, os braços trabalham bastante. E, é claro, ficar em pé em cima da prancha trabalha abdomen e pernas.
Alice acabou de dar à luz, mas não vê a hora de retornar para a água. “Ser mãe dá um trabalhão 24h, mas aos poucos eu volto. Fui remar no dia do encontro de SUP na barraca de praia da ASEP no canal 3 faz pouco tempo e foi muuuuito bom poder remar novamente”.
A Julinha e a Alice dão dicas para meninas que querem começar no SUP:
- O SUPCLUB oferece uma modalidade chamada de “SUPtreino”. É uma aula funcional personalizada de acordo com o objetivo de cada aluno. O profissional responsável pelo SUPtreino é Rodrigo de Deus. Surfista experiente, educador físico é conhecido na baixada santista pelo projeto “Integral Surf Treino”, que desenvolve desde 2006.
- Praticar o SUP depende da previsão do tempo: cheque sol, temperaturas, tamanho das ondas, marés e previsão de chuva para o dia antes de sair para o mar.
- Exercícios de fortalecimento, como a musculação,devem acompanhar as remadas para evitar lesões.
Aqui tem mais sobre a história da modalidade e seu pioneiro no Brasil, o santista Herbert Passos Neto.