Instituto Projeto Neymar e uma nova perspectiva no Jardim Glória (PG)
Quem passa pela Avenida Min. Marcos Freire, no Jardim Glória (Praia Grande), se depara com uma construção que salta aos olhos.
Os 8400m², anteriormente inabitados, dão vida a uma instituição que tem como proposta trazer novos horizontes para a população local.
Assim como a gente, você provavelmente já tinha ouvido falar do Instituto Projeto Neymar.
Nós fomos conhecer o local e o trabalho que rola no programa social que leva o nome do craque nascido em terras caiçaras.
Uniformizados com camisas brancas, bermudas verdes e mochilas pretas (todos com o símbolo da instituição), 2470 crianças carentes, de 7 a 14 anos, passam pelo local diariamente. Ficam duas horas por dia, no contraturno escolar (ou seja, no horário em que não estão na escola). Nesse período, fazem aulas educacionais e esportivas.
Entre as atividades oferecidas estão inglês, espanhol, robótica, informática, artes, leitura e escrita, futebol, judô, natação, vôlei, basquete, xadrez, vôlei de praia, futsal, dança e teatro.
“É maravilhoso! Além de nós termos a garantia que ele não vai ficar na rua tendo contato com o que não presta, ele pratica esportes e estuda”, comenta a vó do Gabriel, enquanto o espera da porta.
Depois que deixa o pequeno na escola, ela (e outros responsáveis) voltam à instituição. Isso porque a programação também conta com cursos profissionalizantes e atividades esportivas para os pais e responsáveis.
Atividades lúdicas
Durante a nossa visita, a molecadinha participou de uma aula doce de gastronomia.
As mesas do refeitório abrigavam pequenos potes com confeitos, bolo e brigadeiro. A receita de pop cake, trazida pela chef Catherine Ferreira, não poderia ter sido melhor.
“Foi muito legal. Eu ainda não cozinho em casa, essa vai ser a primeira vez que vou ensinar uma receita para a minha mãe”, comemorou a pequena Heloísa.
O Vitor Samuel concordou que a atividade foi uma delícia.
“O que eu mais gostei foi a parte de comer”.
Enquanto as crianças se lambuzavam de confeitos e chocolate, Catherine nos contou que escolheu uma receita que pudesse ser feita tanto pela turminha de 7 anos quanto pelos maiores.
O coordenador geral do INJR, Joel Moraes, explicou que essas são atividades pontuais. Mas a ideia é estimular os alunos a buscarem novas ideias e despertar o interesse por atividades que não fazem parte do dia a dia.
“Hoje competições de gastronomia estão em alta na TV, então fazer com que eles se sintam parte de uma ação como essa é gratificante”.
Você pode ficar de olho em tudo o que acontece no Instituto Projeto Neymar por meio do Facebook.
