Bienvenido al Santos: os estrangeiros no Santos FC
O Santos Futebol Clube já foi o dono da América do Sul em três ocasiões. Ganhou a Libertadores em 1962, 1963 e 2011.
Mais ainda: espalhou pelo continente a imagem de time ofensivo, mágico, que encanta com a bola nos pés.
De Pelé a Neymar, os representantes da alma alvinegra atravessaram fronteiras. Pois as portas da Vila Belmiro sempre estiveram abertas para os jogadores estrangeiros. Mas talvez nunca como nos últimos dez anos.
Bryan Ruiz, Carlos Sanchez e Derlis Gonzalez são os novos integrantes do grupo santista, que já conta com o colombiano Copete e deve se desfazer do argentino Vecchio.
É o “Santos de Brasil”, como dizem os narradores gringos.
Copete, Vecchio, Bryan Ruiz, Derlis Gonzalez e Carlos Sanchez: Peixe em espanhol (Foto: Ivan Storti/Santos FC)
Uma história breve dos estrangeiros no Santos FC
Não foram poucos os nomes que chegaram em terras caiçaras aqui brilharam.
Os goleiros Cejas e Rodolfo Rodriguez, o zagueiro Ramos Delgado, o atacante Etchevarrieta. Poderia ficar horas citando outros nomes. Mas, nos últimos dez anos, essa relação se intensificou. Fora os três citados, recém-chegados, foram 21 nomes numa lista que, se prima pela quantidade, não foi tanto assim pela qualidade, em alguns casos. Os dados são do próprio clube.
Jonathan Copete, que veio do Atlético Nacional (COL) em 2016 é, sem dúvida, o melhor gringo da última década. Em 109 jogos, marcou 24 gols – até o dia 3 de agosto. Outro que deixou boa impressão na Vila Belmiro foi outro colombiano, Molina, que, entre 2008 e 2009, atuou em 78 partidas, com 17 tentos. O chileno Eugenio Mena também teve algum brilho, entre 2013 e 2014, assim como o argentino Montillo, no mesmo período.
E teve micos também…
Mas os demais, confesse, torcedor santista, não deixaram muitas saudades…
Teve Patito Rodriguez, em duas passagens (entre 2012/13 e 2014/16), autodefinido como um “delantero de muita calidad”. Em 46 jogos, dois gols.
Teve ainda outros avantes, como Miralles (12 gols) e Maxi Rolón (0). Bolaños jogou em 2009 e também passou em branco.
Em 2008, por sinal, um “pacote gringo” desembarcou no Peixe, à época comandado por Emerson Leão.
Foram quatro de uma tacada só: o argentino Tripodi, o chileno Sebastian Pinto, o equatoriano Michael Jackson Quiñones, além do já citado colombiano Molina. O xará do Rei do Pop marcou sua passagem com o gol que salvou o Santos da queda para a Série B, num chute absolutamente torto, mas que desviou na zaga do Internacional e entrou.
Ainda houve outros, em diversas posições: Fucile, Ledesma, Rentería, Cuevas, Vladimir Hernandez… Nenhum deles com êxito digno de nota.
Agora, a bola está com Ruiz, Sanchez e Gonzalez. As referências são boas. E a torcida é grande por parte da galera alvinegra.