Calos e calosidade
Existe um ditado popular que diz: “Todo mundo sabe onde aperta seu calo”. Vamos tomar isso como exemplo pra começar a falar a respeito desse problema que é tão comum na população.
Você tem um “calo de estimação”? Ele já inspirou até essa simpática música homônima:
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Nas mulheres geralmente por usarem sapatos de salto alto, com bico fino ou mesmo aqueles com recortes lindíssimos, porém totalmente inadequados para a saúde. Nos homens, a maioria por uso de sapatos tipo social que causam muita pressão em várias regiões do pé.
O calo apresenta uma área delimitada, e quando acometido de pressão provoca dor e desconforto; diferente da calosidade que geralmente e encontrada na planta dos pés, calcaneo e lateral. A calosidade é constituída por uma placa espessa de hiperqueratose. Quando muito espessa pode apresentar fissuras e delas originar infecções, portanto é fundamental sempre uma boa hidratação no cuidado diário e após um atendimento podológico.
Os calos mais comuns são os duros e os moles. Os duros se formam geralmente na planta do pé e nas áreas de maior atrito, calcaneo, quinto metatarso e polpa dos dedos. Podem também apresentar núcleo na sua fase mais intensa, e muitas vezes são confundido com verruga plantar (olho de peixe). Os calos moles, também chamados de interdigitais, formam-se entre dois dedos e são provocados pelo atrito constante de uma articulação com a outra. Existem mais alguns tipos de calo: o vascular, neurovascular, millet, miliar, dorsal e subunguial.
Alguns cuidados básico dever ser observados:
- sapatos adequados
- uso de meias de algodão
- uso de protetores e almofadas
- higienização correta dos pés
- hidratação diária com cosmético adequado.
“Dar atenção aos pés é tão fundamental quanto beber água, vejamos por esse lado: são eles que dão o apoio para uma vida feliz e bem humorada”
Texto por Maria Lucia Le Senechal – Podóloga da Clinica Total Pé