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Iluminação em Santos e a saga de uma escolha

Faz tempo que não falo desse assunto que adoro por aqui. Quando você está no meio de uma reforma e naquela parte que (ainda) não tem a ver com colocar objetos lindos na prateleira ou escolher quadros e molduras, a coisa fica mais difícil e até algo que você ama, como decoração de interiores, cansa um pouquinho, hehehe.

A real é que toda reforma tem uma parte estrutural mais pesada, cheia de poeira e de detalhes técnicos. E depois dessa fase, começa a parte boa. Para mim, ela tem como marco zero a iluminação. Depois que passei por algumas reformas – tanto no ambiente de trabalho como no ambiente residencial, eu aprendi na marra que a iluminação é uma das coisas mais impactantes no resultado final – e na satisfação dos usuários de um ambiente.

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Sugestões para você

Sim, uma cozinha com móveis de segunda linha pode ficar maravilhosa com uma iluminação direcionada. E um sofá furreca ganha outra vida se tiver um abajour por perto ou um conjunto de spots conversando com ele.

Mas apesar do resultado final ser incrível, a iluminação exige um longo processo de escolha. Quero compartilhar o meu por aqui, não apenas para economizar tempo de quem lê mas para lembrar para mim mesma para 1) não ser teimosa 2) pedir ajuda de quem REALMENTE entende.

Minha história começa assim: minha casa não tem gesso. E queria que a luz ajudasse a tornar o ambiente mais especial, cenográfico, confortável. Eu não sei se é só comigo, mas uma iluminação ruim me irrita muito. Detesto luz excessivamente branca. Detesto ambientes mal mapeados lumino tecnicamente. E tava com um baita medo de errar nessas escolhas.

Sempre tive a sensação que as lojas aqui em Santos pecam em estoque. E pelo fato de estar muito em São Paulo e passar sempre pela Consolação fiquei num grande dilema entre escolher fornecedores aqui ou fechar tudo em São Paulo.

Fiz uma peregrinação pelas lojas da região: Sasmã, Guido, Sanchez, Telhanorte, DiCicco, Ouro Velho e outras opções menores. Cada uma bem diferente da outra. Depois de dar uma olhada geral nos preços pensei: bem provável que encontre opções mais baratas em São Paulo. Partiu, Yamamura.

A Yamamura pra é uma loja na Consolação, enorme e com um mega estoque. Fiquei umas boas duas horas lá escolhendo peças e tomando um bom chá de cadeira até o vendedor levantar tudo. Quando recebi o orçamento final, quase caí pra trás – o preço era muito parecido com as coisas que vi em Santos , só que com um detalhe: as lâmpadas não estava incluídas e muito menos a instalação. Baita problema.

Voltei pra Santos pensando no que fazer e voltei nos lugares onde fui melhor recebida. A impressão que eu tinha – e sempre tive era que a Yamamura conseguiria bater qualquer preço. Mas errei novamente.

Expliquei o meu caso para o pessoal da Guido – que eu era uma cliente um pouco mais chata do que a média, que eu pesquisava tudo e não queria pagar um preço mais elevado. Mas, pelo contrário: a Guido me oferecer uma baita solução completa, com o preço compatível com a Yamamura e o melhor: eles resolveriam o meu problema de ponta a ponta: as luminárias, as lâmpadas e toda a mão de obra de instalação.

Claro que fiquei animada com a possibilidade de fechar com eles, pois além de economizar tempo eu estaria valorizando uma empresa aqui de Santos. Mas dei um tempinho. Fui teimosa e pesquisei mais.

Nem preciso dizer o que aconteceu né? Fui lá na Guido e eles me deram um atendimento que NENHUM outro lugar deu: objetivos, rápidos (e pore-mail também), com um comprometimento imenso na missão do projeto ficar bom. Eles olharam de forma muito crítica o que pedi pra eles. Troquei algumas peças MUITAS vezes e eles atenderam todos os meus pedidos com toda a paciência. Um adendo aqui: dizem que o atendimento do varejo em Santos é ruim na média, mas a Guido é mestra nesse aspecto.

Enfim, fui ao showroom e saí de lá babando. Tem cada peça que você sai de lá pensando em seis números da Mega Sena, mentaliza que você já ganhou e que você vai encomendar uma luminária Fortuny tamanho original para colocar no meio da sua sala (agora pode acordar, Ludmilla).

fortuny-guido-santosA maravilhosa Fortuny! Ainda não foi dessa vez.

Mas enfim, tenho certeza que serei feliz sem a Fortuny mas com o projeto que a Guido criou. Vale ressaltar algumas coisas:

  • Escolhi para a sala spots que reproduzem spots de teatro. Fiquei apaixonada pelo design deles
  • Lá foi o único lugar que achei um abajour com o mesmo design e tamanho de um pendente. Queria o quarto tivesse um abajour em cima do criado mudo e outro vindo do teto. Só achei um modelo bacana na Guido, pois todos que eram da Yamamura não tinham o mínimo apelo estético pra mim.
  • Apesar de não ter grana ou espaço para algumas peças da Guido, vou fazer um post aqui sobre elas. Os caras vendem verdadeiras obras de arte em termos de lustres, pendentes e arandelas.
  • Mentalmente gastei uma centena de milhares de reais por lá. Mas só mentalmente, porque meu orçamento foi bem pé no chão.
  • Fica impossível não notar o amor do Sr. Guido, fundador da loja pelo que ele faz e construiu. É impossível não vê-lo na loja, de um lado para o outro. Um senhorzinho fofo, simpático e que quando você pergunta qualquer dúvida dele dá a resposta técnica e emenda: “Ah, 50 anos na praça né? Pode confiar.” Como não amar?
  • Depois de quase um mês de idas e vindas, problema resolvido.

Agora só falta as peças chegarem e eu controlar a minha ansiedade para clicar pela primeira vez no interruptor.

Pra quem quiser passar na loja e dar uma babada nas luminárias:
Av. Ana Costa, 86 – Vila Matias, Santos – SP
Telefone: (13) 3234-3445

Ludmilla Rossi
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