5 atividades sobre resiliência ambiental no Sesc Santos
Tá rolando um caso de ansiedade climática por aí também? Se você se pergunta constantemente sobre como dá pra viver de forma mais sustentável na cidade, o Sesc Santos apresenta uma programação especial sobre o tema. O projeto Territórios do Comum chega à sua terceira edição com atividades que prometem transformar a relação das comunidades com o meio ambiente. Na pauta, tem desde a conservação dos morros da cidade até o diálogo com as comunidades indígenas afetadas pela mineração, facilitando um terreno fértil para a resiliência urbana e a regeneração ecológica.
Segundo o relatório Report of the World’s Cities (ONU), as cidades consomem mais de dois terços dos recursos naturais do mundo. E mais: são responsáveis por mais de 70% das emissões de carbono.
Além de promover o conhecimento ambiental, o Territórios do Comum estreita laços comunitários, transformando espaços antes negligenciados em locais de encontro e aprendizado mútuo. A inciativa vai além das palestras e caminhadas, propiciando vivências que mostram o poder da ação coletiva na mudança do nosso cotidiano.
Resiliência para cidades sustentáveis
Com uma abordagem envolvente e interdisciplinar, o Sesc Santos convida a comunidade a não só refletir, mas agir. Sim, é nosso papel pressionar e atuar por um futuro mais resiliente, justo e verde.
E nada melhor do que fazer isso começando na Semana do Meio Ambiente.
Veja a programação do Territórios do Comum no Sesc Santos
06/06 (Sexta-feira)
Horário: 18h às 19h
Tema: Parque dos Morros, um olhar de quem mora
Local: Sala 2
Preço: Grátis (entrega de senhas 30 minutos antes no local)
Bate-papo com Scooby (Josenildo Batista), morador e guia do Parque dos Morros, sobre as belezas naturais do lugar e os desafios da conservação das áreas protegidas. O Parque dos Morros é o maior parque de Santos, com 290 mil metros quadrados, implementado em 24 de junho de 2024. A partir de 18 anos.
07/06 (Sábado)
Horário: 7h30 às 11h30
Tema: Parque dos Morros de Santos – Roteiro do Mirante
Local: Saída do Sesc Santos
Preço: Grátis
Visita mediada com trilha pelo cinturão verde: Morro da Nova Cintra e bairro José Menino. Percurso de 1,5km até o Mirante, com vista 360 graus da região da baixada (Santos, Cubatão e São Vicente). Vivência da Mata Atlântica com monitores locais credenciados, conhecendo história, samba, tradições portuguesas e culinária do morro. Atividade exclusiva para participantes do bate-papo do dia anterior. Não recomendado para menores de 18 anos.
11/06 (Quarta-feira)
Horário: 19h
Tema: Impactos da mineração, equilíbrio climático e regeneração socioambiental
Local: Sala 1
Preço: Grátis
Bate-papo com Catarina Nimbopy’rua e Marina Ciccolin de Almeida, mediação de Catharina Apolinário. Discussão sobre impactos da degradação pela mineração e possibilidades de regeneração ambiental, com exemplo da Terra Indígena Piaçaguera (Peruíbe), explorada por mineradora por mais de 50 anos até 2011. Abordagem das relações entre mineração, gases de efeito estufa e desmatamento. Com tradução em Libras. Livre.
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14/06 (Sábado)
Horário: 9h às 18h
Tema: Resiliência e regeneração socioambiental na Terra Indígena Piaçaguera
Local: Saída do Sesc Santos
Preço: R$ 60,00 (inteira) / R$ 30,00 (meia) / R$ 18,00 (Credencial Plena)
Visita mediada ao território da aldeia Tapirema, conhecendo pontos históricos da exploração mineral (lagoas das escavações, ruínas da mineradora) e projetos comunitários de regeneração socioambiental. O território foi explorado por mineradora por mais de 50 anos até 2011, sendo demarcado como Terra Indígena entre 2000-2016. Inscrições de 1 a 11/6. Necessária presença no bate-papo do dia 11/6 para confirmação. Livre.
15/06 (Domingo)
Horário: 7h30 às 18h
Tema: CARUARA – Turismo de base comunitária na área continental – Santos/SP
Local: Área continental de Santos
Preço: R$ 113,00 (inteira) / R$ 75,00 (Credencial Plena)
Passeio no bairro do Caruara, último bairro da área continental de Santos. Inclui café da manhã comunitário, caminhada pelo bairro visitando espaços públicos e privados, roda de conversa sobre história e modo de vida local, e almoço com base quilombola e caiçara. Roteiro de turismo comunitário com todas as atividades realizadas pela própria comunidade. A partir de 12 anos.
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