Sesc Santos realiza seminário Conversas sobre Educar em outubro
Ensinar e aprender diante dos novos desafios do mundo contemporâneo: esse evento vai ser imperdível
Se educação é tema essencial em qualquer conversa de quem vive, trabalha ou circula pela Baixada Santista, já fica o convite: nos dias 22 e 23 de outubro (quarta e quinta-feira), o Sesc Santos recebe o seminário Conversas sobre Educar. O evento propõe dois dias inteiros de trocas voltadas para quem acredita na força do coletivo ao ensinar e aprender. Ele conecta experiências de educadores, artistas e comunidades tradicionais.
E olha que interessante: a programação traz discussões super atuais. Inclui o desafio do cuidado na infância e o papel das tecnologias. A discussão abrange desde a ancestralidade até as redes sociais e espaços plurais no campo do ensino. O evento é imperdível especialmente para quem acompanha de perto as mudanças do cenário educacional em Santos e região.
Entre os nomes que passam por aqui, estão Erica Malunguinho e Geni Nuñez (foto) na abertura, assim como a professora indígena Lenira Djatsy e o educador quilombola Luiz Ketu.
Diálogo plural: o que vai rolar no seminário Conversas sobre Educar do Sesc Santos
O seminário Conversas sobre Educar quer ir muito além da sala de aula tradicional. A agenda pretende reunir vozes diversas: negras, indígenas, quilombolas e outros territórios culturais. O objetivo? Trocar práticas e saberes para enfrentar juntos desafios como inclusão, combate ao racismo, qualidade do ensino e o uso consciente das tecnologias.
Entre as principais atividades da programação estão conferências e mesas temáticas.
Outro ponto importante do seminário Conversas sobre Educar é o foco nas tecnologias: como proteger crianças e adolescentes no universo digital? E mais, como valorizar saberes ancestrais e tecnológicos lado a lado? A discussão conta com o Coletivo Sítio do Astronauta e a Safernet, que são referência nacional em cidadania digital.
A programação inclui apresentações do Coral Nhandetsy, da Aldeia Nhamandu Mirim (Peruíbe), que leva a força da cultura tupi-guarani ao Ginásio do Sesc, e o balé folclórico Afro Ketu, de Vicente de Carvalho (Guarujá), celebrando as raízes afro-brasileiras através da arte. Para fechar, Bárbara Carine, fundadora do Instituto Maria Felipa, apresenta sua experiência em educação antirracista e práticas pedagógicas inovadoras.
Educando no século XXI: desafios e novos caminhos
Falar em educação hoje é, invariavelmente, falar de mudanças. Com a chegada de IA, redes sociais, e debates sobre pluralidade e inclusão, o papel da escola está longe de ser o mesmo de anos atrás. Além disso, o papel de quem ensina também mudou. Segundo dados do IBGE, a região da Baixada Santista conta com mais de 1.200 escolas públicas e privadas. Só em Santos, são mais de 120 mil alunos matriculados nos diferentes níveis de ensino.
Diversidade, combate ao racismo, e respeito às culturas originárias ganham cada vez mais espaço nos currículos escolares. Isso também ocorre na formação dos profissionais. Trazer essa pauta à Baixada Santista com pensadores indígenas, quilombolas, artistas, e organizações de cidadania digital aproxima o debate das necessidades reais. As necessidades de educadores e educandos da região são bem representadas.
As inscrições já estão abertas e custam entre R$ 12 e R$ 40.
O Sesc Santos fica na Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida.