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Pela primeira vez, vai rolar a Feira Literária de Santos

Tempo de leitura: 4 minutos

Se você adora eventos literários, como a Tarrafa Literária, em Santos, e a FLIP, em Paraty (RJ), já marca na agenda. A Feira Literária de Santos (FLiS) estreia em agosto de 2025 com programação gratuita para conectar leitores, autores, editoras e toda a cadeia do universo da escrita.

Essa novidade na cena cultural da Baixada Santista é uma iniciativa da Academia Santista de Letras. E a ideia é oferecer debates, oficinas, lançamentos de livros e atividades para todas as idades.

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O que já sabemos sobre a Feira Literária de Santos

O tema da edição de estreia é “Se Essa Rua Fosse Minha… Santos nos Encantos da Leitura”.

O assunto convida o público a explorar diferentes formas de se conectar com a produção literária, tanto local quanto nacional. Serão quatro dias com atividades, estandes de editoras, apresentações artísticas e mesas-redondas. Tudo isso para aproximar mais pessoas do universo dos livros e da literatura em suas diversas linguagens.

A abertura acontece no dia 22 de agosto (a partir das 17h, destinada para convidados e autoridades). E, nos dias seguintes, a FLiS estará aberta ao público em geral, das 10 às 21 horas.

Se você é apaixonado por livros, já pode reservar na agenda: entre os dias 22 e 25 de agosto, acontece a 1ª Feira Literária de Santos (FLiS), no tradicional Hotel Parque Balneário, no Gonzaga. Com entrada gratuita, o evento chega com uma proposta de integrar leitores, autores, editoras e toda a cadeia do universo literário, numa programação que promete fortalecer a cena artística local.

A FLiS é uma iniciativa da Academia Santista de Letras, organizada pelo Instituto João Cláudio e conta com o apoio do Ministério da Cultura.

Cidade inteligente é cidade que lê

Esse evento é uma ótima notícia para a cultura em Santos – e no país. Afinal de contas, segundo dados da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, realizada pelo Instituto Pró-Livro em parceria com o Ibope, cerca de 52% da população ainda não é considerada leitora ativa (com leitura de ao menos um livro inteiro nos últimos três meses). Seja por falta de tempo, de incentivo ou de habilidades, a real é que o brasileiro ainda lê pouco. Portanto, ações como a FLiS são importantes para movimentar esse cenário e estimular cada vez mais pessoas a adotar a leitura como um hábito.

E a economia criativa também se beneficia da formação de novos leitores. Feiras como essa contribuem para aumentar a visibilidade de autores locais e para criar oportunidades de debate em torno da importância da leitura no desenvolvimento social e educacional.

E, em uma cidade de enorme vocação cultural como Santos, o calendário fica ainda mais bonito com ações desse tipo.

A Feira Literária de Santos será no Salão Orquídea do Hotel Parque Balneário. Fica na Av. Ana Costa, 555, Gonzaga.

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A Academia Santista de Letras

Conhecida carinhosamente como “Casa de Martins Fontes”, sua fundação data de 23 de junho de 1956 por um grupo de 12 personalidades literárias santistas. A data não foi escolhida por acaso: coincide com o aniversário de nascimento de José Martins Fontes, patrono da Academia.

Os 12 membros fundadores foram: Álvaro Augusto Lopes, Archimedes Bava, Cid Silveira, Clóvis Pereira de Carvalho, Durwal Ferreira, Edmundo Amaral, Jaime Franco Rodrigues Junot, Saulo Ramos, Maria José Aranha de Rezende (Zezinha), Mariano Laet Gomes, Monsenhor Primo Vieira e Nicanor Ortiz.

A Academia Santista de Letras tem 40 cadeiras, cada uma com seu respectivo patrono. Cada cadeira é ocupada por um membro titular, conhecido como “imortal”, eleito pelos demais acadêmicos quando há vacância devido ao falecimento do titular anterior. O processo seletivo considera principalmente o trabalho literário, intelectual e artístico dos candidatos, suas publicações e contribuições para a difusão da cultura.

Desde 2024, a ASL tem na presidência a jornalista e escritora Taís Assunção Curi Pereira, eleita por unanimidade pelos acadêmicos para o biênio 2024-2026. Taís Curi é jornalista, mestre e doutora em Ciências da Comunicação pela USP, escritora, haicaísta e ocupa a cadeira nº 36, cujo patrono é Alberto Leal. Ela sucedeu Eustázio Alves Pereira Filho, que presidiu a instituição anteriormente.

A ASL tem outros projetos, como sua revista anual com produções dos seus membros, alianças com instituições de ensino (como SESI e Colégio Santa Cecília) e comemorações, como a Semana Martins Fontes.

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