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Padre Julio Lancellotti autografa livros em Santos na Realejo

Tempo de leitura: 3 minutos

Um dos maiores nomes do país na luta pelos direitos humanos e pautas progressistas estará em Santos. O Padre Julio Lancellotti vem à cidade para uma série de eventos e um deles é uma tarde de autógrafos de sua nova obra na Realejo Livros. Vai ser na segunda-feira (16 de junho), às 16 horas.

www.juicysantos.com.br - Padre Julio Lancellotti autografa livros em Santos na RealejoFoto: MST

Novo livro do Padre Julio

O livro “Tinha uma pedra no meio do caminho: Invisíveis em Situação de Rua” é um manifesto que clama por atenção às falhas das políticas públicas e à crise humanitária que aflige os invisíveis da sociedade. Durante sua trajetória de 36 anos ao lado das pessoas em situação de rua, Padre Julio documentou experiências que iluminam as sombras tanto do nosso cotidiano quanto das questões estruturais.

Escrita em colaboração com Álvaro de Azevedo Gonzaga, a publicação convida seus leitores a entenderem a dimensão do compromisso com a humanidade.

Ou seja, se você quer ouvir uma das principais vozes na luta pela justiça social no Brasil, essa é a hora.

Mas atenção:  a passagem do Padre Julio pela livraria do Gonzaga é rápida. Em seguida, ele estará no Seminário Regional Políticas Públicas para a População em Situação de Rua, do Instituto Telma de Souza, na UniSanta. Os ingressos, no entanto, já estão esgotados.

A Realejo Livros fica na Av. Marechal Deodoro, 2, Gonzaga.

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Quem é o Padre Julio Lancellotti

Ele nasceu em 1948, em São Paulo, filho de descendentes de imigrantes italianos. Formou-se em Pedagogia e foi professor universitário. Antes de se tornar padre aos 37 anos, fez duas tentativas anteriores de vida religiosa. A primeira, aos 13 anos no seminário, e aos 19 como frade. Mas desistiu devido à rigidez das instituições. Também trabalhou como auxiliar de enfermagem.

Pároco da Igreja São Miguel Arcanjo na Mooca desde 1986, também é vigário episcopal da Pastoral do Povo da Rua da Arquidiocese de São Paulo. E luta pelos direitos humanos em várias frentes: participou da formulação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), combateu os maus-tratos na antiga FEBEM. Em 1991 fundou a Casa Vida, que acolhe crianças portadoras de HIV/AIDS.

Há mais de 40 anos dedica-se à população em situação de rua, defendendo seus direitos contra a aporofobia e criticando políticas de remoção forçada. Sua atuação inclui também o apoio à comunidade LGBTQIA+, presos, dependentes químicos e outras minorias.

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