Nova temporada de Filhos da Terra traz personalidades de São Vicente
Produção mostra histórias de quem faz a região crescer e aparecer.
A web-série Filhos da Terra, produção audiovisual dedicada a contar (e celebrar) histórias de nomes que ajudaram a construir a identidade de São Vicente, chega à sua segunda temporada.
A estreia vai ser no domingo (31 de agosto), às 20 horas no Espaço Multicultural 22 de Janeiro.
Depois, o conteúdo segue para o YouTube, trazendo episódios inéditos semanalmente.
A ideia é simples, mas poderosa. Consiste em reunir em quatro episódios depoimentos de pessoas que nasceram, cresceram ou deixaram sua marca na cidade. Assim, amplia o entendimento sobre quem somos por aqui e conecta diferentes gerações através de suas trajetórias inspiradoras.
Memória
Você sabia que São Vicente, reconhecida como a primeira cidade do Brasil, teve um papel central não só no início do país, mas também na formação cultural da Baixada Santista? Não à toa, projetos de memória como Filhos da Terra ganham força. Eles ajudam moradores a resgatar (ou descobrir) figuras importantes que talvez você só conhecesse de nome.
As narrativas locais fortalecem o senso de pertencimento e estimulam a preservação da cultura.
Nos últimos anos, registros como esse vêm aproximando a população das histórias de seu território. Isso mostra que a Baixada Santista não é só destino turístico, mas também celeiro de talentos.
Nomes que fazem parte da história da região
A nova temporada de Filhos da Terra chega para dar voz – e rosto – a personalidades que ajudaram a levar o nome de São Vicente e da Baixada Santista cada vez mais longe. Entre eles está José Macia, o Pepe, bicampeão mundial pelo Santos e conhecido como “Canhão da Vila”, que além das conquistas no gramado é lembrado por sua contribuição ao esporte local ao fundar o Clube Recreativo Continental.
Outro destaque é Beto Mansur, vicentino de trajetória política marcante, com atuação regional e em Brasília. Completam o time o comunicador Johny Sasaki, que se tornou apresentador da TV Globo, e Marcelo Ricky, referência de comunicação digital nas redes sociais. Contar (e ouvir) as histórias dessas pessoas é, segundo os idealizadores, uma forma de inspirar novas gerações. Também dá visibilidade a quem contribuiu em diferentes frentes: esportes, política, mídias tradicionais e digitais.
Tudo isso está sob direção e roteiro do produtor cultural Fernando Rino. Ele já é quase sinônimo de cultura local. Chegou de Angola há meio século. Desde então, trabalha para valorizar os talentos e a tradição vicentina por meio de projetos de memória oral.
Para quem curte acompanhar produções feitas por gente daqui e se interessa por trajetórias inspiradoras, a nova temporada promete bons motivos para dar o play nos episódios.
