Mpox na Baixada Santista: região já tem casos da nova infecção
Já existem 3 casos de mpox na Baixada Santista. A chamada varíola dos macacos tem registros em Peruíbe, Praia Grande e Santos, segundo a Secretaria Estadual da Saúde. Em todo o estado de SP, já são 314 casos (dado do dia 20 de agosto de 2024).
Em Santos, de acordo com a Prefeitura, a paciente está em isolamento, enquanto os outros dois pacientes, um homem de Peruíbe e outro de Praia Grande, já se recuperaram da doença.
No estado de São Paulo, os casos estão sendo monitorados de perto, e medidas preventivas já estão em prática. Se apresentar sintomas, é importante procurar uma UBS para diagnóstico e tratamento adequados.
Quais são os sintomas de mpox?
A situação da mpox na Baixada Santista está sob controle, mas vale ficar de olho. Para Marcelo Bechara, especialista no assunto, o aumento dos casos no Brasil não deve virar uma epidemia. No entanto, a vigilância é essencial, especialmente para grupos mais vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas imunodeprimidas. Quem tem doenças crônicas também deve observar os sinais.
Apesar da preocupação, a mpox não é altamente contagiosa. Os sintomas da mpox podem ser confundidos com outras infecções, mas as erupções na pele e nas mucosas representam o principal sinal de alerta. Essas feridas duram por semanas e costumam doer bastante, conforme explica o especialista. E mais: são elas que carregam o vírus. Portanto, merecem tratamento adequado e isolamento.
A boa notícia é que as vacinas disponíveis no SUS, originalmente para a varíola, oferecem proteção eficaz contra a mpox. Embora não haja um tratamento específico, cuidar bem da saúde e seguir orientações médicas podem ajudar a enfrentar a doença sem grandes complicações.
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O que é a mpox
A mpox, (varíola dos macacos ou monkey pox) é uma doença viral que circula entre humanos e animais, incluindo roedores e até cães domésticos. O primeiro registro que se tem de mpox data de 1958, em colônias de macacos.
Em agosto de 2024, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a mpox como uma Emergência de Saúde Pública Mundial graças ao aumento de casos, especialmente na República Democrática do Congo, onde mais de 14 mil pessoas já pegaram, resultando em 450 mortes.