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Como a cibersegurança no Porto de Santos protege seus sistemas e informações?

O Porto de Santos, o maior da América Latina, enfrenta um desafio e tanto na era digital. Não, não estamos falando de container emperrado ou navio atrasado. Os maiores perigos da vez são as ameaças cibernéticas. E, para minimizar os danos causados por esse vilão, o porto está apostando em uma arma poderosa: os testes de segurança.

Lembra quando houve aquela pane da Microsoft que parou os aeroportos e afetou muitos outros sistemas de comunicação de hospitais, bancos, empresas de mídia e transportes urbanos em todo o mundo? O “apagão cibernético” de 19 de julho de 2024 foi o pior já registrado no mundo. Segundo a BBC, a empresa estimou que a falha decorrida da atualização de um software de segurança da CrowdStrike para o Windows afetou cerca de 8,5 milhões de dispositivos com o seu sistema operacional.

Agora imagina se isso acontece no Porto de Santos? Existe como se prevenir? Sim, é possível.

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Como é feito um teste de cibersegurança para o porto?

Mas o que são esses tais testes? Bom, dá para pensar neles como um grupo de “hackers do bem”. Eles são contratados para tentar invadir os sistemas do porto. Parece loucura, né? Mas é justamente isso que mantém o maior complexo portuário da América Latina seguro no mundo digital.

Falando em termos bem simples, é como se você contratasse um ladrão profissional para testar a segurança de sua casa. Só que, ao invés de roubar os equipamentos ou joias, o bandido mostra onde há necessidade de atenção – se é um cofre, se é uma tranca na porta ou a instalação de um alarme.

Os processos de testes de segurança conseguem identificar falhas, pontos fracos e enxergar vulnerabilidades em sistemas, aplicativos e redes.

Com eles, empresas se protegem de ataques e acessos não autorizados, assegurando a integridade dos seus dados e recursos.

Segurança cibernética no gigante da Baixada Santista

Esses testes de segurança, conhecidos como “pentests” ou teste de penetração pelos profissionais de tecnologia, incluem:

  1. Testes Dinâmicos (DAST): servem para avaliar a segurança da aplicação ao simular ataques em tempo real;
  2. Testes Estáticos (SAST): olham e analisam o código-fonte sem executar a aplicação para ver se há falhas em seu desenvolvimento;
  3. Testes Interativos (IAST): uma combinação de técnicas dinâmicas e estáticas, avaliando a segurança enquanto a aplicação está rodando.

O processo de implementação desses testes é quase uma operação militar, mas com menos granadas e mais computadores. Geralmente, têm as seguintes etapas:

  • Planejamento
  • Reconhecimento
  • Varredura
  • Exploração
  • Pós-exploração
  • Relatório

Essa espécie de check up dos sistemas de portos, em especial de um dos gigantes que movem a economia do país, como é o caso do Porto de Santos, é fundamental não só para prevenir ataques, mas também ajudam a criar uma verdadeira cultura de segurança entre os colaboradores.

Existem empresas especializadas nesse assunto – uma delas é a Atomic Solutions, que já apareceu por aqui com sua equipe de especialistas.

No fim das contas, à medida que o Porto de Santos continua crescendo e se modernizando, esses testes de segurança são como um escudo invisível, protegendo não só contêineres, cargas e navios, mas também todos aqueles dados preciosos que fazem o porto funcionar.