Cesta básica em Santos sobe 4%
Comer ficou mais caro na cidade no mês de março. A variação do preço da cesta básica em Santos pressionou o bolso dos consumidores.
A pesquisa mensal do Departamento de Orçamento e Gestão da Prefeitura de Santos, com a colaboração da Universidade Católica de Santos, revelou que o custo médio da cesta básica atingiu R$ 759,37 em março de 2025. Portanto, aumentou 4,12% em relação ao mês anterior. O reajuste para cima afeta diretamente as famílias santistas, repercutindo em diversas esferas da vida local.
O que mais aumentou na cesta básica em Santos
Itens como tomate, açúcar e café subiram. Enquanto alguns produtos, como o feijão carioca, mostraram uma redução nos preços. Este estudo abrangeu 22 estabelecimentos comerciais espalhados por todas as regiões da cidade.
O levantamento também trouxe à tona a disparidade de preços entre as diferentes regiões de Santos. Enquanto a área da orla apresentou os valores mais elevados, a Zona Noroeste, apesar de ser a mais barata, registrou o maior aumento percentual. Essas variações regionais são essenciais para entender como as dinâmicas de mercado local afetam o dia a dia dos moradores.
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E o orçamento doméstico?
Para muitos santistas, os incrementos recentes na cesta básica representam uma pressão adicional em seus orçamentos em casa. Com quase metade do salário mínimo necessário para cobrir os custos básicos alimentares, não dá para deixar de observar a capacidade de adaptação financeira das famílias em todos os bairros. Além disso, os dados ajudam a traçar estratégias mais eficazes para o controle inflacionário e a correção de distorções no mercado local.
Comer em Santos custa muito: sim ou não?
O podcast do Juicy Santos fez um episódio que questiona exatamente isso: Santos é a cidade mais cara do país?
Mas não é só comida aqui que tem preços altos. O custo de vida elevado inclui a questão de moradira e o mercado imobiliário e os serviços. E quem mais sofre esse impacto são os jovens.
Flávia Saad e Ludmilla Rossi analisam se a qualidade de vida em Santos justifica o “preço que se paga”, considerando fatores como oportunidades, lazer e desenvolvimento humano.
Assista ao vídeo aqui: