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11 atividades para celebrar a força da mulher negra em Santos

Tempo de leitura: 4 minutos

Julho é o mês da Mulher Negra, Latina e Caribenha. E Santos tem uma programação especial para mostrar a luta histórica e a força delas aqui na cidade.

Trazendo visibilidade para pautas urgentes na luta por igualdade e justiça social, o Dia da Mulher Negra, Latina e Caribenha é em 25 de julho. Por isso, tem uma série de atividades gratuitas que se espalham por espaços históricos e culturais até dia 26.

De rodas de conversa a exposições, passando por oficinas, feiras e manifestações culturais, a intenção é criar pontes, estabelecer diálogos e celebrar a ancestralidade e o combate ao racismo, colocando em destaque as mulheres negras na Baixada Santista.

www.juicysantos.com.br - 11 atividades para celebrar o protagonismo da mulher negra em Santos

Veja a agenda do Mês da Mulher Negra, Latina e Caribenha em Santos

16/07 – a partir das 10h

  • Exposição Fotográfica – Africanitude 013
    Local: Saguão da Associação Comercial de Santos – Rua XV de Novembro, 137, Centro Histórico
    Fotografias que honram a ancestralidade e a potência da cultura afro-brasileira. Fotógrafa: Dayse Pacífico.

  • Roda de Oratória – “A mulher negra no contexto social”
    Local: Saguão da Associação Comercial de Santos – Rua XV de Novembro, 137, Centro Histórico
    Participação de Andreia Kelly Marques e Lucilene Costa (Seduc – Núcleo de Educação para as Relações Étnico-Raciais – NERER).

18/07 – 11h45

  • Capoeira para Todos
    Local: Bulevar 2 da Rua XV de Novembro – Centro Histórico
    Celebração das manifestações culturais afro-brasileiras.
    Responsável: Prof. mestre Márcio.

  • Conscientização sobre Anemia Falciforme
    Local: Bulevar da Rua XV de Novembro – Centro Histórico
    Ação de saúde voltada à população negra.
    Responsáveis: Coordenadoria da Promoção da Igualdade Racial e Étnica e Departamento de Cidade (Prefeitura de Santos).

  • Sarau das Minas
    Local: Bulevar 2 da XV de Novembro (em frente à ACS) – Centro Histórico
    Exaltação da força da mulher negra, cultura urbana, protagonismo e poesia.
    Responsáveis: @afrofeminino e @pretajoartista.

24/07 – 18h

  • Seminário de Abertura da 5ª Semana Tereza de Benguela da Baixada Santista
    Local: Sindicato dos Bancários de Santos e Região – Av. Washington Luís, 140, Vila Mathias
    Tema: “A Naturalização da Exploração do Trabalho Doméstico e o Racismo Doméstico”
    Participantes: dra. Eliete Edwiges Barbosa e Eliete Ferreira. Mediação: Eugênia Lisboa.

25/07 – das 8h às 12h

  • Fórum da Saúde Integral da População Negra do Município de Santos/SP
    Local: UNIFESP – Av. Carvalho de Mendonça, 144, Vila Mathias
    Fortalecimento dos Comitês de Saúde da População Negra, movimentos sociais e o SUS.
    Responsáveis: Unifep, SMS (Escola da Saúde), GTT Saúde da Mulher, DRS-IV, CMSS, CMPDCNPIR, CMDPI.

25/07 – 13h30

  • Apresentação de porta-bandeiras e mestres-sala
    Local: Praça Mauá – Centro Histórico
    Manifestações culturais afro-brasileiras com agremiações como a X9.
    Porta-bandeira: Cida Soberana.

25/07 – 14h30 às 16h30

  • Oficina de Turbantes e Tranças Nagô
    Local: Casa da Mulher – Av. Rangel Pestana, 150, Vila Mathias
    Valorização das tradições afro-brasileiras.
    Responsáveis: Luciana da Cruz (LCrus Moda Autoral) e Dryn Barbosa (Trancas D’Maria).

26/07 – das 10h às 18h

  • Feira Afrotu + Desfile + Atração Cultural
    Local: Bulevar 1 da Rua XV de Novembro (entre Rua do Comércio e Frei Gaspar) – Centro Histórico
    Moda, música e empreendedorismo negro, apresentações musicais das 12h30 às 14h30 e a partir das 16h30, desfile às 15h.
    Responsáveis: Coletivo Afrotu, Semulher e Seduc.

Por que existe um Dia da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha?

O reconhecimento internacional do 25 de julho surgiu em 1992, a partir da articulação entre a Rede de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-Caribenhas e a Organização das Nações Unidas (ONU).

A data homenageia tanto a resistência quanto o protagonismo dessas mulheres, que historicamente enfrentam adversidades em relação a gênero, raça e classe. E vale dizer: esses desafios extrapolam fronteiras nacionais e figuram em diversas pesquisas acadêmicas sobre desigualdade e direitos humanos.

Um levantamento realizado pela ONU Mulheres ressalta que mulheres negras na América Latina e Caribe estão entre os grupos mais vulneráveis a situações de violência, desigualdade de renda e acesso restrito a direitos básicos. No Brasil, por exemplo, dados do IBGE destacam que mulheres negras têm os menores rendimentos médios no país e estão mais expostas a situações de violência doméstica.

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