Muitos doces? Descubra como consumir menos açúcar na quarentena

Era para ser 15 dias em casa.

Mas já passamos dos 5 meses em isolamento social (pelo menos para quem está levando o coronavírus a sério).

Cuidar da saúde é importante e nunca se falou tanto em autocuidado. Mas, cá entre nós, a verdade é que está todo mundo meio ansioso.

E a ansiedade faz a gente ficar com vontade de comer um docinho, né?

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De acordo com dados da pesquisa ConVid, realizada pela Fiocruz, em parceria com a UFMG e a Unicamp, o consumo de alimentos saudáveis diminuiu durante a pandemia. Por outro lado, o de doces nunca foi tão alto.

Mais de 60% da dos jovens (entre 18 a 29 anos) confessa comer doce no mínimo 2 vezes por semana. 

O estresse pode até diminuir com essas doses periódicas de açúcar. Mas existe um grande risco de sairmos da quarentena diabéticos.

Mas como consumir menos açúcar? 

Segundo o nutricionista Leone Gonçalves, a gente quer comer doce pela resposta que nosso organismo dá. Em resumo, a glicose entra rapidamente na corrente sanguínea e estimula a produção de alguns hormônios como, por exemplo, a serotonina.

“A pessoa experimenta uma sensação de leveza e desestresse, além de os doces estarem frequentemente associados a memórias e sensação de prazer”, explica.

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Ainda segundo ele, o caminho para consumir açúcar de forma equilibrada na quarentena é manter as principais refeições nos horários corretos. Além disso, não precisa considerar o açúcar como uma vilão a ser combatido.

“O doce pode fazer parte da refeição, desde que de maneira equilibrada. Ele pode ser incluído na forma de sobremesas ou como café da manhã, se tiver como base a adição de frutas, por exemplo”.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas 10% das calorias consumidas diariamente devem ser açúcares. Em outras palavras, o ideal é não comer mais de 50 gramas por dia.

Se isso soar como algo impossível na sua vida, aposte em receitas com ingredientes naturais. Pode ser, por exemplo, um creme de cacau ou um picolé de frutas 🙂