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Travis mantém o pique em Everything At Once

Fundada no início dos anos 90, a banda escocesa Travis se firmou no cenário do chamado britpop sempre mantendo um som com cara de alternativo, fora dos padrões do pop rock atual.

E ela segue nessa linha em seu mais recente disco, Everything At Once, que mostra muita influência de bandas dos anos 60, além de outras referências mais recentes.

O grupo conta com Fran Healy (vocais), Neil Primrose (bateria), Dougie Payne (baixo) e Andy Dunlop (guitarra) na formação original.

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E a banda parece estar ainda mais entrosada depois desses quase 26 anos de estrada na música.

Canções simples com acordes agradáveis, como Magnificent Time, nos remetem à segunda metade dos anos 60, quando o rock começava a ter acordes psicodélicos.

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A faixa que deu nome ao disco (Everything At Once) é um dos melhores momentos desse trabalho dos escoceses. E tem um vídeo bem humorado na internet, bem ao estilo irreverente da banda.

É sempre bom lembrar que o rock foi feito para divertir mesmo.

Na faixa Paralysed, o baixista Dougie Payne mostra suas habilidades no instrumento na marcante introdução.

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Eu, particularmente, gostei muito da faixa de abertura (What Will Come), que tem aquele pique indie, mas sem soar melancólica demais. Tudo feito na medida certa para se curtir a sonoridade que sempre faz algum tipo de lembrança a algo que já escutamos antes. O mesmo tipo de impressão vale para a faixa All Of The Places (parece que o The Edge, do U2, vai entrar a qualquer momento tocando sua guitarra infinita nessa canção).

E o que dizer de 3 Miles High, que tem uma introdução com violões e uma vibe bem anos 60? Foi outro ponto positivo nesse trabalho. Bem que o Travis merecia ganhar mais espaço na mídia aqui. Sons como esse ajudam a deixar o rock menos chato e repetitivo.

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